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quarta-feira, 30 de junho de 2010

ESTA POSTAGEM FOI EXTRAÍDA DO BLOG "O ARAUTO" ACESSEM LÁ DO QUERIDO PR. MARCOS ANTONIO DA SILVA

TRÊS NÍVEIS DE RELACIONAMENTO COM JESUS: VARAS, DISCÍPULOS E AMIGOS
João 15:5, 8, 14, 15
Introdução:
· O capítulos 13, 14, 15, 16 e 17 de S.João – fala das últimas instruções que o Senhor Jesus deu aos seus queridos seguidores, antes de sua morte.
· No cap. 13 – Ele ensina Humildade, quando lava os pés de seus discípulos
. No cap. 14 – Depois de falar da mensagem mais confortadora da Bíblia – A certeza do Céu; Ele promete enviar o Espírito Santo, o Consolador...
· Mas é neste capítulo 15 – Que o Senhor trata com divina profundidade, de um tema da maior importância:

A UNIÃO INTIMA ENTRE JESUS E NÓS, SUA IGREJA
· Relacionamento – Intimidade – Dependência – Amor – Comunhão é o que o Senhor pede de sua Igreja...
. O Senhor fala neste capítulo sobre três níveis de Relacionamento com Ele :

- VARAS OU RAMOS DA VIDEIRA - Jo 15:5
- DÍSCIPLULOS - Jo 15:8
- AMIGOS - Jo 15:15
 
1. Primeiro: JESUS NOS CHAMA DE VARAS (RAMOS) DA VIDEIRA

. Jo 15:5 “Eu sou a videira, vós, as varas...”
. Ao nos comparar com varas da Videira (Que é Ele próprio) – Ele está nos dizendo: FRUTIFIQUE
 
1º.) As varas so dão fruto se estiverem ligadas à Videira (Que é Cristo)
- Note a expressão enfática: EM MIM
- v.2 “Toda a vara em mim...”
- v. 4 “Estai em mim, e Eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.”
- v.5 “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e Eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer.”
- v. 6 “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
- v.7 “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.”
- Estar em Cristo – significa ter vida espiritual:
. Cl 2:7 “Arraigados e edificados nEle e confirmados na Fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.”
- É maravilhoso notar esta linda verdade na Carta aos Efésios:
. Em Cristo somos abençoados – Ef 1:3
. Em Cristo fomos eleitos – Ef 1:4 “Como também nos elegeu NELE antes da fundação do mundo...”
. Em Cristo fomos redimidos – Ef 1:7
. Em Cristo fomos feitos herança de Deus – Ef 1:11
. Em Cristo fomos reconciliados com Deus – Ef 2:11-13 “Portanto lembrai-vos de que vós outrora éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão, feita pela mão dos homens.
. Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora em Cristo, vós, que estáveis longe, já pelo Sangue de Cristo chegastes perto.”
 
- Observemos o que o apóstolo João ensina em sua Primeira Carta:
- 1 Jo 2:28 “E agora, filhinhos, PERMANECEI NELE, para que quando Ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por Ele na sua vinda.”
. Consideremos que o texto não diz permanecei nela (alguma igreja) Cruzada, Metodista, Batista, Congregação Cristã, Deus é amor, Menonita, Congregacional, Universal, Assembléia de Deus...etc... - O texto é claro, permanecei nEle. Porque pode ocorrer de muitos estarem "nela"(denominação), e não estarem "NELE" (Jesus).
. Quantos estão nela e não estão nEle – O texto diz PERMANECEI NELE....

2º.) A vara estando ligada ao tronco, recebe a vida do tronco pela seiva
- Portanto, convém lembrar-vos que não existem membros postiços no corpo de Cristo: - que falam daqueles crentes ainda não transformados, não convertidos, que ainda não desfrutam da natureza divina, que os credencia a serem verdadeiros membros do Corpo de Cristo.
- Jo 15:4 “Estai em mim, e eu, em vós, como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.”
- Jo 15:5 “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.”
- É preciso estar ligado a Cristo para frutificar para Deus - Jo 15:1-5

TRES SUBLIMES VERDADES DE JO 15 - A RESPEITO DESTES TRES NÍVEIS DE RELACIONAMENTO COM CRISTO:
Segundo: - Como discípulos Ele nos convida: SIGA-ME - Jo 15:8
Terceiro: - Como amigos Ele nos conclama: TENHA COMUNHÃO COMIGO - Jo 15:15

2. Em segundo lugar – Jesus fala de um segundo nível de relacionamento com Ele – Quando depois de nos chamar de ramos, varas – nos CHAMA DE DISCÍPULOS

· Observe que para ser discípulo – primeiro precisa ser vara que dá fruto – Jo 15:8 “Nisto é glorificado meu Pai: Que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos.”
· Quem é o discípulo ? É um seguidor de seu mestre, que é ensinado por ele...
· Por que ser discípulo não é tão fácil como se pensa:
1º.) Para ser discípulo de Jesus é preciso a renúncia do eu:
- Mt 16:24 “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”
- Lc 14:26 “Se alguém vier a mim e não aborrecer seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”
 
2º.) Para ser discípulo de Jesus é preciso renunciar tudo
- Lc 14:33 “Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
 
3º.) Para ser discípulo de Jesus é preciso aprender as lições que Ele ensinou – Mt 11:29; 1 Pe 2:21
- A Lição da compaixão
- A lição da misericórdia
. Mt 9:13 “Misericórdia quero, e não sacrifício”
. Mt 5:7 “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.”
. Deus está procurando crentes misericordiosos – Que não folgam com a injustiça – Que não se alegram com a desgraça do outro – Que manifesta a Graça de Cristo
- A lição da humildade – Jo 13
- A lição do Perdão – Fp 2:5
.Quando é que ficamos mais parecidos com Jesus ? Certamente, não é quando pregamos, ou cantamos, ou ofertamos, etc..
É quando perdoamos...
- A lição do Amor fraternal – Jo 13:34,35 “Um novo mandamento vos dou: Que vos amei uns aos outros, como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
· Ele está nos dizendo – Que ninguém pode dizer-se discípulo dEle, se não ama a seu irmão
· “Senhor faça-nos como os amigos do coração: Jônatas e Davi” “Como o irmão Epafrodito”
. “Como o querido Onesíforo” “Como o amado Paulo”
. “Como o discípulo a quem Jesus amava, João”

3. Em terceiro lugar – Jesus fala de um terceiro nível de relacionamento com Ele – o de AMIGOS

· Como varas – frutifique
· Como discíplulos – Siga-me
· Como amigos – Tenham comunhão comigo
 
· Jo 15:16 – “Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Antes, tenho vos chamado amigos, pois tudo o que ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”
· O texto está nos ensinando que não pode haver revelação, sem uma amizade profunda
· Você sabia que no Texto Hebraico do A. Testamento, a palavra amizade e a palavra segredo são as mesmas – Exemplos:
· Salmo 25:14; Jó 29:4
· Um exemplo significativo é Abraão – O amigo de Deus – 2 Cr 20:7; Is 41:8; Tg 2:23....
. Gn 18:17 “Ocultarei Eu a Abraão o que Eu faço ?...”
. Jo 15:14 “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando...”
Que Deus em Cristo no ajude, a frutificarmos para Deus, sermos bons discípulos seguindo seus passos e sendo dEle verdadeiros amigos desfrutando de sua terna e profunda Comunhão.



 
Primeiro: - Como varas Ele nos diz: FRUTIFIQUE - Jo 15:5

PARA DESCONTRAIR E AO MESMO TEMPO APRENDER

AVISOS DE BOLETINS DE IGREJAS
Os avisos apresentados abaixo foram colhidos de boletins dominicais das nossas Igrejas.
Por razões óbvias, as mesmas não são citadas.

1) "No estudo desta noite nosso pastor trará a mensagem intitulada: 'O que é o inferno. Venha cedo e assista o ensaio do coral."
 
2) "Teremos sorvetada na igreja próximo sábado; as irmãs que forem doar leite, cheguem mais cedo."

3) "Para aquelas irmãs que têm filhos e não sabem, o berçário fica no segundo andar".
 
4) "Após a feijoada do próximo sábado teremos um período de meditação."
 
5) "Os adolescentes apresentarão no dia 1º uma peça de Shakespeare. Venha assistir esta tragédia."
 
6) "A irmã Laura agradece a todos os muitos irmãos que contribuíram para que finalmente ela engravidasse. Foi muito difícil, foi uma luta. Sem as orações certamente ela não engravidaria..."
 
7) "A irmã Zilda estará distribuindo Bíblias na favela na próxima terça. O diabo que se cuide."
 
8) "Precisamos orar intensamente pelo problema de saúde da irmã Cândida. Não tem Cristo que resolva."
 
9) "Os irmãos e irmãs que não sabem ler devem devolver os boletins da igreja no final do culto, assim que já tiverem usado."

10) "O novo zelador é o irmão Manuel. Não é casado, mas faz tudo que os outros mandam."
 
11) "O pastor viajou para o enterro da mãe do irmão Paulo. No culto cantaremos Ouve-se o Júbilo de Todos os Povos."
 
12) "O diácono irmão Zaqueu convida os homens da igreja para no próximo sábado podarem as árvores."
 
13) "A todos os irmãos que doaram alimentos à família da irmã Lurdes a igreja agradece, ela morreu em paz."
 
14) "Convidamos a todos para possessão do nosso novo pastor no dia 25. Traga convidados para assistirem."



sexta-feira, 18 de junho de 2010

ESTA MENSAGEM FOI EXRAIDA DO SITE http://www.adfazendariogrande.com.br ONDE O PRESIDENTE É O PASTOR JOSÉ CARLOS DA SILVA

A Força da Igreja
Sl 118.14 “O Senhor é a minha força, o meu cântico e a minha salvação”.
Lc 12.32 “Não temais ó pequeno rebanho, pois a vosso Pai agradou dar-vos o Reino”.

Introdução
Nenhuma Igreja verdadeiramente constituída por Deus pode achar-se fraca ou pequena, porque tem o próprio Deus como ajudador e Senhor dela. Mesmo com o aparecimento de falsos profetas e líderes cujas mensagens são apenas de prosperidade sem céu, ainda temos o senhorio de Cristo sobre nós. Não precisamos temer as perseguições nem tão pouco as ameaças que aparecerão nos últimos dias da Igreja aqui na terra. A Igreja pode ser comparada com o boi que não sabe a força que tem. Tem a presença do Senhor conosco e a virtude do Espírito Santo. Não seremos abalados porque o Senhor Jesus cuida de nós.
 
Onde esta a força da Igreja?

1.ESTÁ NO PODER DE DEUS.
Lc 10.19 “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões e toda a força do inimigo e nada vos fará dano algum”. At 1.18 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Recebereis poder, poder do céu. Poder, autoridade para ser vencedor até a volta de Jesus. Autoridade sobre demônios, sobre enfermidades, sobre as desgraças deste mundo. O Poder de Deus virá sobre cada um para que a Igreja tenha força para suportar todas as armadilhas infernais. Busque o poder de Deus sobre sua vida.

2.NA PALAVRA DO SENHOR.
O maior motivo da queda de muita gente é a falta da Palavra de Deus na sua vida. Chama para culto de louvor, não perde um, mas convida para aprender, está cansado, não tem tempo e outros motivos. Sl 119.101-105 “Desviei os meus pés de todo caminho mau, para observar a Tua Palavra. Não me apartei dos Teus juízos porque Tu me ensinaste. Oh! Quão doces são as Tuas Palavras ao meu paladar; mais doces do que o mel à minha boca. Pelos Teus mandamentos alcancei entendimento, pelo que aborreço todo falso caminho. Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e Luz para os meus caminhos”. A única forma de permanecermos fortes contra as lutas é viver alimentados com a Palavra do Senhor. “Escondi a Tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti”.

3.NA PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO.
Jo 14.15-17 “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos e Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. O Espírito da verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós”. A tua força, meu irmão é saber que onde você estiver, o Espírito Santo está. Quando vai dormir, Ele está ao seu lado, quando você cantou os hinos, Ele te ajudou. O Espírito Santo é o nosso amigo e estará para sempre conosco. Quer ser forte, viva na presença do Espírito Santo.

4.NOS JOELHOS QUE DOBRAMOS.
Orar parece ser a coisa mais difícil que existe nos dias atuais. Uma Igreja que ora é coisa rara, quase não vemos mais. O resultado de uma Igreja que ora e outra que não busca ao Senhor, está nos cultos que celebramos a Deus. Cultos que uns olham para o outro e acabam dizendo: “Tá pesado hoje”. O culto não está pesado, é que hostes infernais só saem do “teto da Igreja” quando o povo ora. A adoração não pode subir, o louvor parece sem graça, a mensagem não pode ser desenvolvida. A oração é o elo que nos liga a Deus. Quando uma pessoa não ora, significa que não fala com Deus e quem não fala com o Senhor é porque nada quer receber, nem mesmo força para lutar. A oração coloca o crente em posição de ataque e nunca de defesa. Em At 4.31 “E tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus”. Tem Igreja que não tem força para crescer nem se desenvolver por falta de oração, por isso pedimos que venham para a Igreja dobrar seus joelhos para buscar a face do Senhor.

5.NA ADORAÇÃO QUE DEUS RECEBE.
Para que Deus receba nossa adoração, só depende de nós. Se entregarmos ao Senhor uma adoração que O agrada, nós seremos fortalecidos, porque a alegria do Senhor é a nossa força. Sl 96.9 “Adorai o SENHOR na beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras”. A Igreja que adora não precisa tremer de medo, mas faz tremer os povos inimigos que não conhecem a verdadeira adoração.



Conclusão
Aproveitemos o que Deus tem para o Seu povo e andemos em Sua presença para que nunca falte a força necessária para sermos verdadeiros servos e que tenhamos uma vida preparada para a volta do Senhor Jesus.

ESTA POSTAGEM FOI EXTRAÍDA DO SITE http://www.adfazendariogrande.com.br ONDE O PRESIDENTE É O PR. JOSÉ CARLOS DA SILVA,UM DOS MEUS MENTORES

O Arrebatamento da Igreja: A Vitória Final da Igreja
 
No dicionário comum a palavra ARREBATAMENTO significa: “Tirar violentamente ou arrancar com violência”. Esse termo é usado por nós como um rapto de pessoas da terra para uma reunião, nas nuvens, de todos os salvos, tanto dos que tiverem morrido como dos que estiverem vivos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Em I Ts 4.15-18 está escrito: “Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. Duas expressões importantíssimas: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro e os que ficarmos vivos seremos arrebatados”. O arrebatamento é o momento mais esperado pela Igreja do Deus vivo. O povo fiel aguarda ansioso esse evento que terminará para sempre com o seu sofrimento, Tt 2.11-13 diz: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. É bom lembrar que o arrebatamento será apenas para os salvos e que momentos antes haverá a ressurreição dos que morreram salvos em Cristo.
 
Como será o arrebatamento? Quais são os mitos do arrebatamento?
 
1.SERÁ UM DESAPARECIMENTO RELÂMPAGO.
Se for em horário de trabalho, quem estiver do seu lado e se nunca tiver ouvido falar de esus, nem perceberá que você sumiu; achará que você foi para outra sala ou que fugiu do serviço. Se seu colega for desviado da Igreja, com certeza entrará em pânico porque perceberá que você foi arrebatado e ele ficou. Mt 24.40,41 “Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra”. Antes do arrebatamento nós continuaremos nossas vidas normalmente, comprando, vendendo, fabricando, lavando, pintando, construindo, inaugurando; uma vida normal e sem percebermos, estaremos nos ares reunidos com uma multidão em torno do Senhor. Aleluia!

2. A IGREJA SERÁ TIRADA, E REAPARECERÁ NAS NUVENS.
“Nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares”. Nuvens aqui significa uma posição desconhecida fora desta terra. Algum lugar determinado por Deus em uma esfera entre a terra e o céu para cumprir na vida dos crentes as Suas promessas feitas ao longo dos anos.
 
Algumas Promessas:
a. Um corpo incorruptível
Enquanto estivermos nesta terra, estamos a mercê de tudo o que não presta. Um corte na mão, leva a infecção; uma pancada na cabeça, pode destruir nosso cérebro; uma pisada em falso podemos quebrar um pé; uma epidemia é anunciada como gripe suína e o pânico chega; a idade passa e a visão fica mais curta, a memória diminui, o cansaço chega, a respiração fica mais difícil, o passo fica mais lento e ficamos cada vez mais perto da morte. Isso é corrupção do corpo, mas quando subirmos ao encontro do Senhor, ganharemos um corpo completamente transformado. I Co 15.52,53 “num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade”. Fl 3.20,21;2.1 “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”. Cap 2.1 “Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor”. Essa firmeza no Senhor produz crentes preparados para receber as promessas.
 
b. Nunca mais enfrentaremos a morte. Aquilo que é o maior pavor de tantos incrédulos como crentes desaparecerá para sempre. I Co 15.54-56 “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória [ou seja, a morte foi destruída]. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei”. Uma vez distantes do pecado, estaremos separados do ferrão da morte que é o pecado.
 
c. Assumiremos nossa vitória definitiva. O Apóstolo Paulo usou uma expressão que virou lema dos cristãos modernos: “Somos mais que vencedores”. Realmente somos vencedores, porém temos que vencer uma luta por dia e todos os dias. Somos diariamente castigados por perseguições, tentações, provações, tribulações e precisamos vencer um por um. Quando formos arrebatados, a nossa vitória será final e definitiva. Nunca mais passaremos por lutas, perigo ou morte e Paulo acrescenta em I Co 15.57: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”.

3. HÁ MUITOS MITOS SOBRE O ARREBATAMENTO. EIS ALGUNS:
a. Não subiremos cantando. Seria maravilhoso formarmos um coral ou alguns quartetos, banda, equipes de louvor, mas não daria tempo nem de achar o tom. Em um abrir e fechar de olhos.

b. Não iremos em comboio, como vários ônibus como algumas visões testemunhadas. Muitos dizem que a nossa subida será como se fossem vagões de trem ou grandes ônibus. Simplesmente subiremos e nada mais e nem teremos tempo de entrar por alguma porta, nos sentar e aguardar o fim da viagem.

c. Não vamos nos reunir em família. Nosso sentimento de família durará enquanto estivermos aqui. O amor humano é duradouro nesta dimensão. Ao sairmos daqui tudo isso será apagado e haverá em memória as coisas que dizem respeito ao reino de Deus.

d. Não seremos separados por hierarquia. Pastores não vão subir separados dos outros e nem haverá grupos distintos. Os que subirem sairão juntos e chegarão juntos e juntos ficaremos.
 
e. Ninguém vai escolher sua casa e nem haverá plaquinha designando o morador de cada casinha. Quando se fala de moradia não podemos imaginar uma construção como as nossas da terra e sim um lugar celeste diferente daqui.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ESTA POSTAGEM FOI EXTRAÍDA DO BLOG "O ARAUTO" DO AMADO E MENTOR PASTOR MARCOS ANTONIO DA SILVA

LÍRIO ENTRE OS ESPINHOS
"Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas." Ct 2:2




I. Quatro lições espirituais que o lírio nos dá:
1. Lírio nos fala de beleza
A Igreja é bela porque nela está a Glória de Deus – 2 Co 3:18


2. Lírio nos fala de majestade
Jesus disse que o lírio é tão majestoso, que nem o rei Salomão se vestiu como os lírios – Mt 6:28,29
Cristo é Rei, por conseguinte a Igreja é a sua rainha – Ap 1:6


3. Lírio nos fala de perfume
Fala do testemunho eficaz que a Igreja deve dar – 2 Co 2:14-16

4. Lírio fala de providencia
Jesus ao falar do cuidado de Deus para conosco, usou a figura do lírio, em seu Sermão do Monte – Mt 6:28
Revelando-nos, que muito mais, cuida Deus de seus filhos – 1 Pe 5:7, Fp 4:19


II. A Igreja é comparada como um lírio entre os espinhos:
Isto fala da realidade da caminhada da Igreja neste mundo:
1. Tem inimigos, mas,tem banquete
– Sl 23:5 "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos..."


2. Tem fornalha ardente, mas, tem o quarto Homem – Dn 3:24,25


3. Tem feras, mas, tem anjos
– Mc 1:13 "E vivia entre as feras, e os anjos o serviam."

4· Tem espinhos, mas, tem Graça
– 2 Co 12:7-9



quinta-feira, 10 de junho de 2010

PARA GRUPO DE DISCIPULADO - COMO ESTUDAR A SUA BÍBLIA

COMO ESTUDAR A SUA BÍBLIA



I. Tenha Tempo Todos Os Dias Para Estudar - Salmos 1:2,3
A pessoa resoluta para fazer um voto de estudar a Bíblia logo verá que cumprirá esse voto. O estudo diário será fato singular e fará diferença em sua vida. Pouco a pouco o estudo vai se transformando em qualidades que você mesmo não perceberá até ter feito o estudo por muito tempo. A quantidade de tempo a ser gasta é você deve decidir. Uma hora diária seria melhor, mas muito pode ser feito em quinze minutos. Tenha uma visão longa sobre este estudo. Talvez cada sessão de estudo não abra maravilhas para você, mas com o correr do tempo você verá que tem sido uma boa influência.

II. Estude Mesmo a Bíblia - João 5:39
Não fique satisfeito com um simples correr de olhas pelas páginas da Bíblia. Examine-a! Leia e releia as passagens para que se aproveite a verdade que se esconde nas páginas. Examine-a! Faça perguntas e procure as respostas: O que isto significa? O que isto significa para mim? Só tem isso? Procure entendimento pelas palavras diferentes que notar. Pese cada uma. Verifique outros versículos que têm a mesma palavra. Não seja um bebê o tempo todo. Estude você mesmo a Bíblia. Você pode atingir o significado. Forme o seu próprio pensamento sobre o assunto.


III. Estude Pelos Tópicos - Jeremias 15:16
Essa é a maneira mais simples para se estudar a Bíblia, é o método que mostra os resultados mais rapidamente. Procure estudar tópicos na Bíblia. Não isole o seu estudo em uma única parte. Veja o assunto por inteiro! Dessa maneira saberá tudo o que Deus diz sobre o assunto. Compre ferramentas para ti ajudarem no estudo, tais como: uma concordância, comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para ter um estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que menciona o seu tópico; seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, Palestina, etc.), de assuntos (oração, amor, arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus, Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e logo ficará sabendo tanto mais sobre a matéria.


Mas lembre-se:
1. Seja Sistemático - Faça anteriormente uma lista dos assuntos que quer estudar e faça-os um por um. Inclua vários para não ficar parado sempre em um só.
2. Seja Completo - Não estude só uns poucos versículos. Vá até que não possa ir mais.
3. Seja Exato - Entenda realmente as palavras. Anote-as, use um dicionário para entendê-las. Anote o que vem antes e depois, compare outras passagens iguais.
4. Seja Organizado - A informação pode ser boa, mas muitas vezes precisa ser considerada de uma maneira útil. Escreva em um caderno o que aprende e o que quer aprender. Faça uma lista de perguntas e anote a resposta pelo estudo (I Coríntios 14:40).

IV. Estude Pelos Capítulos - Isaías 28:10-13
Essa maneira de estudo é o que toma o menor tempo. Selecione os capítulos que quer estudar. Não comece por Gênesis, mas talvez João, Atos, ou Salmos. Leia o capítulo cinco vezes (uma destas vezes em voz alta). Divida o capítulo em seções e descreva a seção com um título. Anote os fatos principais na ordem que aconteceram. Anote as pessoas mencionadas e algo que aprendeu sobre elas. Anote as principais lições do capítulo (1, 2, 3,). Procure uma verdade central no capítulo e anote-a. Há um versículo chave no capítulo? Qual versículo você gostou mais? Marque-o e memorize-o. Coloque um nome no capítulo. Anote assuntos para estudos posteriores. Anote frases ou palavras para estudos posteriores. Anote as novas verdades que aprendeu através do capítulo. Anote as coisas que aprendeu, as verdades que já conhecia e viu no capítulo. O que mudou na sua vida através do estudo do capítulo?



V. Estude a Bíblia Pelo que Ela É, A Palavra de Deus - I Tessalonicenses 2:13
Desenvolva um desejo maior de conhecer a Bíblia, mais do que por outro livro qualquer. Aceite o que Ela ensina, mesmo sem entender tudo ou concordar com todo assunto que estudou. Tenha confiança no que Ela diz. Obedeça o que aprende dEla (Mateus 7:24,25). Seja atento para ouvir a Deus por Ela. O estudo da Palavra de Deus é tempo gasto com Deus.



VI Estude Com Oração - Filipenses 4:6
Antes de começar o estudo, ore. Durante o estudo procure a Deus pela oração. Depois de estudar entre em oração. É Deus quem explica o que vai ser estudado (I Coríntios 2:15,16). Peça graça para aceitar a verdade que não entende. Peça a graça de Deus para eliminar da mente e da crença o que não é verdadeiro. Deus é sempre presente.

VII. Procure Por Cristo - Lucas 24:27
No estudo da Palavra de Deus procure pelo Filho de Deus em cada página. A Bíblia tem como tema central a exaltação de Jesus Cristo. Por Cristo, o Pai é exaltado sempre. Anote onde se acha Cristo.



VIII. Use Os Momentos Vagos - Efésios 5:16; Colossenses 4:5
Em nossa vida nem sempre é fácil estudar a Bíblia, mas podemos achar tempo nas salas de espera, filas e pontos de ônibus, nos minutos vagos entre atividades (refeições, tomar um banho, etc.). Tenha uma Bíblia ou Novo Testamento, ou folha com o seu estudo contigo sempre. Lê, anote um pensamento, continue a aprendizagem.

IX. Grave O Que Aprender - Salmos 119:11
Lembre-se da referência da verdade aprendida (o endereço dela). Anote o versículo principal e memorize-o. Ensine a verdade aprendida aos outros. Use as verdades na sua vida.






AS 15 LEIS DA HERMENÊUTICA - DÉCIMA QUINTA LEI: A LEI DA REVELAÇÃO PROGRESSIVA

DÉCIMA QUINTA LEI: A LEI DA REVELAÇÃO PROGRESSIVA
Pr. Davis W. Huckabee

Com isso queremos dizer que a Bíblia foi escrita durante um longo período de tempo, e só no final do primeiro século da era cristã o cânon das Escrituras estava completo e concluído. E foi muitas vezes o caso que declarações inspiradas posteriores suplementaram e interpretaram as primeiras declarações. As palavras de B. H. Carroll são relevantes aqui:
 
"O processo de desenvolvimento da Bíblia ocorreu em dois aspectos: (1) Parte desse processo é que durante pelo menos 1.600 anos foram acrescentando documentos após documentos. Daí, os simples ou principais tipos de palavras aparecerão nos documentos mais antigos; os tipos de palavras mais expandidos e secretos poderão vir à tona só mais tarde. (2) Outra parte desse processo é que houve acréscimo de fato para fato, e verdade para verdade, mediante o qual doutrinas que no começo só tinham um broto no fim se expandiram até amadurecerem em flor. Em seu início a Bíblia escolhe e aponta para a raiz completamente suficiente da qual todas as doutrinas brotam. A raiz é Deus. Nele são inerentes todas as virtudes que podem criar e sustentar um mundo. Portanto, conhecendo a ele, a criatura inteligente conhecerá as doutrinas que podem instruí-la e edificá-la. Daí a forma elementar de uma doutrina se achará nas partes mais antigas das Escrituras; a forma mais desenvolvida nos livros posteriores. Isso cria duas regras similares de interpretação. O sentido de uma palavra ou frase num livro posterior das Escrituras não deverá ser transferido para um livro mais antigo, a menos que o contexto exija. A forma de uma doutrina numa parte subseqüente da Bíblia não deve ser aceita como plenamente desenvolvida numa parte precedente sem a sanção do uso e do contexto".An Interpretation of the English Bible (Uma Interpretação da Bíblia em Inglês), Vol. I, p. 31.
 
Como exemplo dessa lei citamos as declarações dos profetas do Antigo Testamento, as quais hoje são muitas vezes consideradas como declarações que tinham aplicação somente para aquelas pessoas a quem foram imediatamente entregues, e cujos sujeitos eram apenas pessoas e eventos históricos então em existência. Mas as Escrituras do Novo Testamento falam de modo diferente quando mostram que essas declarações eram muitas vezes previsões de coisas futuras. "Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também predisseram estes dias". (Atos 3:24) De novo, durante muitas centenas de anos poucos homens viram nos Salmos qualquer coisa mais importante do que os relatos de Davi acerca de suas próprias experiências difíceis e aflições, e sua conduta sob essas circunstâncias. Mas o Novo Testamento revela o sentido profético dos Salmos. "Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o teu reino, Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção". (Atos 2:30-31)
 
O Livro de Hebreus é um excelente exemplo disso também, pois Hebreus é, de fato, um comentário sobre o sistema sacrificial inteiro do Velho Testamento, e não se pode com justiça entender muito do Pentateuco sem uma relação a esse sistema. No Pentateuco, o tipo foi apresentado, enquanto em Hebreus o tipo foi explicado, e o antítipo foi apresentado. Mas não só o livro de Hebreus, mas também todo o Novo Testamento sustenta esse caráter de uma interpretação do Velho Testamento, e acerca do relacionamento dessas duas divisões da Bíblia Sidney Collett observou com justiça que "
 
"O Novo no Velho está contido,
Enquanto o Velho pelo Novo é esclarecido."
Ou,
"O Novo no Velho é ocultado,
Enquanto o Velho pelo Novo é revelado."
Ou de novo,
"O Novo é encoberto no Velho,
Enquanto o Velho é descoberto pelo Novo".
All About The Bible (Tudo sobre a Bíblia), p. 169.
 
Mas isso não significa que mais revelações ainda serão dadas, pois é claro para todos os que querem ver, que as Escrituras tem sido agora completadas e trancadas por uns vinte séculos, e ninguém está autorizado a procurar revelações adicionais. É verdade que tem havido novos livros produzidos que afirmavam ser revelações adicionais de Deus, mas sem exceção, todos esses livros mostram sobre a própria face a evidência de que são apenas produções humanas, ou ao menos, que o espírito que inspirou não é de Deus. A qualquer momento em que os homens não estiverem contentes de adorar e servir a Deus de acordo com o que Ele revelou nas Escrituras, Satanás lhes dará uma "bíblia" para satisfazer seus gostos depravados em adoração falsa. Às vezes ele faz isso somente mediante uma falsa interpretação. E então às vezes ele faz isso chegando realmente a trazer à existência um livro tal como Ciência e Saúde, Com Chave para as Escrituras, o Livro de Mórmon e outras tais "bíblias falsas". É triste, mas verdade, que quando os homens amam seu pecado e sua própria vontade a ponto de se recusarem a crer na verdade para serem salvos, então Deus os entrega para si mesmos, e para espíritos enganadores para que eles sejam enganados por mentiras, Romanos 1:21-28; 2 Tessalonicenses 2:10-12. Essa última passagem, embora tenha aplicação principal aos que serão enganados pelo Anticristo " o maior de todos os mentirosos " já se cumpriu porém de modo geral milhões de vezes no passado pelos falsos profetas e falsos pregadores e mestres. Mas Apocalipse 22:18-19 dá um aviso bem solene acerca da alteração da Palavra de Deus: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro". (Apocalipse 22:18-19)
 
Alguns homens poderiam debater se isso tem aplicabilidade para qualquer parte da Bíblia que não seja o livro de Apocalipse. Mas antes que comece a argumentar sobre esse assunto, seria melhor ele lembrar de que na base desses próprios versículos, pode estar apostando seu próprio destino eterno ao fazer isso. O Livro de Apocalipse é um resumo e fim bem adequado, não só do Novo Testamento, mas também da Bíblia toda, e não há certamente nada faltando em toda a Bíblia acerca das necessidades espirituais do homem, nem acerca de como as necessidades do homem podem ser supridas. As únicas coisas que o homem poderia de agora em diante desejar que sejam reveladas a ele são coisas que não contribuem em nada realmente importante ou necessário para seu bem-estar ou ser espiritual. Só daria para se desejar revelações adicionais mediante curiosidade sobre coisas escondidas que Deus não achou por bem revelar ao homem.

AS 15 LEIS DA HERMENÊUTICA - DÉCIMA QUARTA LEI: LEI DA PRATICABILIDADE

DÉCIMA QUARTA LEI: LEI DA PRATICABILIDADE
Pr. Davis W. Huckabee


Com isso nossa intenção é considerar: Quais são os efeitos práticos de nossa interpretação" Pois se nosso método de interpretação é só especulativo, e não resulta numa vida cristã prática, é evidente que algo está errado em nosso sistema de interpretação. Um dos grandes erros do sistema farisaico de interpretação da Bíblia era que não tinha bons efeitos práticos. A acusação de Jesus contra os escribas e fariseus era que: "Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los". (Mateus 23:2-4) Em outras palavras, esses hipócritas religiosos não tinham um sistema prático de interpretação, ou eles não o aplicavam a si pessoalmente, pois suas convicções não influenciavam sua conduta. Deve haver correspondência entre convicção e conduta, para que nossa confissão cristã não seja apenas hipocrisia oca.

Depois que chegamos a uma interpretação aparentemente certa de uma passagem das Escrituras, seria bom que sempre parássemos por um momento antes de a endossar, e considerássemos quais os efeitos práticos dessa interpretação que estarão nas nossas próprias vidas e nas vidas de nossos filhos e nossos netos. Principalmente nossos filhos e netos, pois podemos adotar uma interpretação errônea de uma Escritura, mas não sermos muito desencaminhados em prática porque mantemos verdades que contrabalançam o erro, de modo que somos impedidos de um grande afastamento da verdade. Mas nossos filhos ou outros sob nossa influência podem não ter essas verdades que serviriam como um antídoto para o nosso erro, e eles podem rapidamente ir para as profundezas do erro sob a orientação dessa interpretação errônea. Muitas vezes leva duas ou três gerações para manifestar plenamente a tendência de algumas interpretações errôneas. É por isso que seitas, que podem ter sido iniciadas por homens genuinamente devotos, mas homens com um sistema errôneo de interpretação, podem não se desencaminhar tão longe em doutrina como eles se desencaminham quando o homem ou homens da primeira geração da seita desaparecem do cenário. Seus sucessores, sem os controles de doutrinas certas que os fundadores podem ter tido, rapidamente se degeneram, tornando-se uma heresia completamente madura sem nenhuma característica que compense.

A Lei da Praticabilidade perguntará acerca de determinada interpretação: "A quem esse ponto de vista glorificará " Deus ou o homem"" O principal propósito da existência do homem na terra é o louvor e a glória de Deus, e se o método dele de interpretação não o leva a fazer isso, algo está errado com seu método. Um propósito secundário da existência do homem na terra como cristão é que ele possa levar outros a conhecer a salvação do Senhor Jesus Cristo, e então edificá-los nessa fé santíssima, de modo que eles O sirvam com obediência. Assim, outra pergunta a se fazer é: "Essa interpretação edifica os outros na fé, ou os seduz a se afastar da fé"" Paulo se sentiu movido a avisar solenemente que no final desta época haveria pessoas que enganariam outros mediante doutrinas falsas e perniciosas. "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;". (1 Timóteo 4:1) "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas". (2 Timóteo 4:3-4)

É interessante notar que essa edificação, como as Escrituras a designam, existe sempre no contexto da igreja local. Usando uma concordância, veremos que esse é sempre o caso. Daí, devemos sempre ser cautelosos com qualquer grupo particular de "estudo da Bíblia" que não seja patrocinado por ou esteja sob a autoridade da igreja. Muitas vezes Satanás usa pessoas sinceras, mas mal informadas, para semear discórdia e divisão nas igrejas insinuando secretamente erro mediante suas interpretações incorretas. Deus nunca é o autor de tal confusão e desordem, I Coríntios 14:33, 40. A vontade de Deus é que Ele seja glorificado através de Suas igrejas, Efésios 3:21, não em alguma obra paralela ou até mesmo contra a congregação.

A Lei da Praticabilidade também considerará se determinada interpretação eleva o orgulho carnal do homem, ou se o humilha, e o torna mais confiante no Senhor. "Abominação é ao SENHOR todo altivo de coração...". (Provérbios 16:5) Portanto, um sistema de interpretação que conduz ao orgulho carnal, embora possa fazer o homem sentir-se bem acerca de si mesmo, é um sistema claramente contrário à vontade do Senhor. Esse sempre será o alvo de todo Humanismo e Arminianismo, o que dá evidência de que nenhum dos dois é de Deus. O homem não tem direito algum de tentar se elevar de modo que ele possa se gloriar em si mesmo. Só Deus tem o direito de elevar o homem, e Ele sempre faz isso primeiro humilhando o homem. "... e precedendo a honra vai a humildade". (Provérbios 15:33) "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;". (1 Pedro 5:6) Estamos presentemente no tempo da humildade. O povo do Senhor não experimentará glória até a volta do Senhor.

De novo, deve-se considerar se a tendência de determinada interpretação tem como alvo o ganho pessoal, pois algumas pessoas sempre interpretam as Escrituras com um interesse no modo como elas lucrarão pessoalmente com isso. A mente delas está mais nas cifras monetárias do que na Cruz. Paulo falou de alguns homens que são "homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; Aparta-te dos tais". (1 Timóteo 6:5) Seria muito melhor para o cristão no dia da recompensa se ele sempre estivesse disposto a sofrer perda pessoal a fim de se assegurar de que ele está fazendo a vontade de Deus, em vez de ele se dar ao benefício da dúvida e interpretar as Escrituras só de um jeito que lhe dê proveito pessoal. Fazendo-se a vontade de Deus, Deus sempre garantirá que nenhuma pessoa venha realmente a perder "negando-se a si mesma", pois esse é o requisito do discipulado, Mateus 16:24. Mas aqueles que sempre interpretam as Escrituras com o objetivo de obter lucro pessoal descobrirão suas perdas diante do tribunal de Cristo quando forem manifestos sua mundanidade e egocentrismo.

O Cristianismo é uma religião prática, e a Revelação de Deus ao homem é uma Revelação prática. Não há nada especulativo ou teórico sobre isso. "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo". (Tito 2:11-13) Se nossa interpretação de qualquer passagem determinada não se alinhar com esse requisito, então nossa interpretação não está evidentemente edificada sobre a graça de Deus.

A própria comissão que foi entregue à Igreja do Novo Testamento envolve a responsabilidade de garantir que nossas interpretações sejam práticas, pois a quarta parte dessa comissão é "ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado". (Mateus 28:20) Daí, a palavra traduzida "observar" (grego tereo) é mais comumente traduzida "guardar", e assim lida com o aspecto prático da doutrina da Bíblia " colocar em prática o que aprendemos com as Escrituras. No entanto, é óbvio que bem poucos cristãos, falando em termos comparativos, estão colocando em prática as coisas que eles professam.

Sem dúvida, poder-se-ia eliminar muitas interpretações falsas, errôneas e nocivas logo no começo, se todo estudante da Bíblia, no exato momento em que se senta diante de sua Bíblia aberta, considerasse quais seriam os efeitos práticos de sua interpretação antes que ele as proclame ao mundo. Uma das grandes tragédias do Cristianismo é que um número grande demais de pessoas que professam ser cristãs é cristão somente em teoria e profissão, e não em prática. É de pouco estranhar que tão poucas pessoas tenham algum respeito pelo Cristianismo hoje. A hipocrisia " divorciar a prática da profissão " sempre faz com que o Cristianismo seja desrespeitado.

AS 15 LEIS DA HERMENÊUTICA - DÉCIMA TERCEIRA LEI: A LEI DA NUMEROLOGIA DAS ESCRITURAS

DÉCIMA TERCEIRA LEI: A LEI DA NUMEROLOGIA DAS ESCRITURAS
Pr. Davis W. Huckabee



Muitos dos números usados nas Escrituras têm um significado e importância definidos, de modo que muitas vezes o próprio número indicará o assunto geral do contexto em que é usado. Essa é só mais uma das muitas provas infalíveis de que Deus não faz nada descuidadamente ou por mero acaso, mas que tudo é feito de modo que fique em harmonia com o grande e totalmente abrangente plano e programa de Deus.
 
Os números têm um grande significado, não só nas Escrituras, mas em todas as áreas da vida humana, havendo uma repetição coerente do mesmo número em várias áreas da natureza, cronologia, química, música e outras áreas. E. W. Bullinger mostra isso em seu livro Number in Scripture (Número nas Escrituras). Ele também observa o seguinte:
 
"Não podemos ter nem palavras nem obras sem "número". A pergunta a que devemos responder é: O número é usado com um propósito intencional ou por acaso" Certamente, se Deus o usa deve ser com sabedoria infinita e com perfeição gloriosa. E assim é. Cada número tem seu próprio significado; e seu sentido se acha em harmonia e relação moral com o tema em conexão com o qual se mantém. Essa harmonia é sempre perfeita. Cada palavra do Livro de Deus está em seu lugar certo. Pode às vezes nos parecer um desarranjo. A fechadura pode estar num lugar, e a chave pode às vezes estar escondida em outro lugar, em alguma palavra ou sentença aparentemente sem propósito"The Word In Scripture (A Palavra nas Escrituras), p. 21.
 
Se, pois, em nossa interpretação das Escrituras, sempre tivermos em mente o significado de cada número, isso nos ajudará a confirmar nossas interpretações. A numerologia das Escrituras não é tanto para ser usada para interpretar as Escrituras, quanto para confirmar as interpretações logo que tiverem sido feitas, utilizando-se as precedentes Leis de Interpretação. Dizemos isso como um aviso, pois temos lido de alguns indivíduos que se esforçaram para tornar a numerologia das Escrituras a única regra para interpretar as Escrituras. Eles até tentaram determinar quais versículos eram genuínos e quais eram adições ou alterações posteriores examinando o valor numérico que até mesmo as letras têm. Mas isso é um engano que levará a mais erros. Apesar disso, onde as Escrituras apresentam um número definido, geralmente tem um significado definido como as próprias palavras têm.
 
Como ilustração do significado dos números das Escrituras, citamos o uso do número quarenta. Quando aparece sozinho é quase sempre usado de tal modo que está de alguma maneira relacionado com um período de provação ou teste, depois do qual há julgamento ou aprovação. Assim, houve chuva na terra por quarenta dias e quarenta noites antes que a terra fosse finalmente destruída pelo dilúvio, Gênesis 7:4,12. E assim os filhos de Israel comeram maná por quarenta dias no deserto, Êxodo 16:35. O propósito expressamente declarado disso é provar se eles andariam de acordo com as leis de Deus ou não, Êxodo 16:4. E assim Moisés esteve no monte com o Senhor por quarenta dias e quarenta noites para testar os israelitas, se eles obedeceriam a Deus conforme eles haviam dito que fariam, Êxodo 34:28 comparado com Êxodo 19:5-8. Assim Jesus foi testado por quarenta dias e quarenta noites no deserto antes de Ele entrar em Seu ministério, Mateus 4:2; Marcos 1:13; Lucas 4:2. E assim Jesus foi visto pelos discípulos quarenta dias após a ressurreição antes de Ele ser elevado ao céu, Atos 1:3. Essa característica sobre esse número é tão comum nas Escrituras que há pouca necessidade de um argumento para demonstrar esse fato.
 
Esse fato se mantém válido para muitos outros números, embora aparentemente não para todos os números que aparecem na Palavra de Deus. Ao menos alguns números não têm tal aparente significado como outros têm. Os seguintes são alguns dos números mais comuns, e seu significado habitual.
 
O número um é a unidade principal usado na composição de todos os outros. É o número da unidade, e conseqüentemente é associado à Divindade, pois Deus é uma unidade ao mesmo tempo em que Ele é uma Trindade. Assim, as Escrituras declaram: "Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um". (Gálatas 3:20) "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem,". (1 Timóteo 2:5)

Muitas vezes esse número é usado onde se declara o pensamento da unidade como em Mateus 19:5-6: "E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne" Assim não são mais dois, mas uma só carne...". "E no dia seguinte, pelejando eles, [Moisés] foi por eles visto, e quis levá-los à paz, [à união, no grego]". (Atos 7:26) "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor". (João 10:16) "Eu e o Pai somos um". (João 10:30) "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste". (João 17:21) "Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito". (1 Coríntios 6:17) E muitas outras referências há que mostram o significado do número um. Esse número é tal que não se pode dividi-lo sem fragmentá-lo, de modo que deve significar unidade de algum tipo.
 
O número dois tem vários significados relacionados, e esses foram tão bem explicados por A. W. Pink que nada podemos fazer melhor do que citar suas palavras.
 
"O número dois, em seus significados escriturísticos, trata da diferença ou divisão. Prova disso se acha na primeira vez em que ocorre na Bíblia: o segundo dia de Gênesis 1 foi quando Deus dividiu as águas. Daí, dois é o número do testemunho, pois se o testemunho de dois diferentes homens concordam, a verdade é comprovada. Dois pois é o número de oposição. Um é o número de unidade, mas dois faz entrar outro, que ou está de acordo com o primeiro ou se opõe a ele. Daí, dois é também o número do contraste, conseqüentemente, toda vez que achamos dois homens juntos nas Escrituras é, com rara exceção, para o propósito de salientar a diferença que há entre eles".Gleanings In Exodus (Ceifando em Êxodo), p. 8.
 
Algumas das muitas Escrituras que comprovam essas coisas são as seguintes: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro". (Mateus 6:24) "Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada" Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus". (Mateus 18:16, 19) "E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro". (João 8:17) "E, orando, disseram; Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,". (Atos 1:24) "O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças: uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar". (Gálatas 4:24)
 
O número três é o número da manifestação, pois Deus se manifesta nas três Pessoas da Trindade. Pelo fato de que esse número tem esse significado, é também o número da ressurreição, e aparece nessa ligação mais do que em qualquer outra. A própria primeira vez em que esse número aparece no Novo Testamento lida com isso. "Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra". (Mateus 12:40) Que esse número é tanto o número da Deidade quanto da ressurreição é revelado onde essas duas coisas são reunidas em Romanos 1:4: "Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor". Enquanto está ligado várias vezes ao número dois, como em Mateus 18:16, é revelado que onde há duas testemunhas testificando a verdade de um assunto, o três é um passo a mais. É uma manifestação maior da verdade.
 
O número quatro está intimamente ligado à terra, pois lemos acerca dos "quatro ventos", Marcos 13:27; Apocalipse 7:1, "os quatro cantos da terra", Apocalipse 7:1; 20:8; "os quatro confins da terra" Isaías 11:12.
 
Não só isso, mas até mesmo em nossas conversas comuns, muitas vezes falamos das quatro estações, as quatro direções, os quatro elementos (quer dizer, terra, ar, fogo e água) que no passado se cria constituíam toda a matéria. E muitos outros tais empregos do número quatro que o associam com a terra. Assim, quatro é associado com universalidade e abrangência. Deus fala dos quatro juízos sobre Israel em Ezequiel 14:21, que eram abrangentes e universais sobre todo o Israel.
 
O número cinco é o número associado com a graça, e muitas vezes tem esse significado nas Escrituras. Assim, o número cinco é bem proeminente no Tabernáculo e seu sistema sacrificial, pois esse número descrevia Cristo em Sua Pessoa e obra. Só para citar uma ilustração disso, vemos que o altar de bronze media cinco cúbitos por cinco cúbitos, Êxodo 27:1-2, que significaria que só pela graça o homem pode se aproximar de Deus. Isso é exatamente o que foi operado na cruz, e quase todos os tipologistas admitem que o altar de bronze tipificava a obra de Cristo na cruz. Deus disse desse altar de bronze que "ali virei aos filhos de Israel", Êxodo 29:43, que mostra que só Cristo é o caminho de aproximação para o Pai, harmonizando com Efésios 2:5, 8: "Pela graça sois salvos".
 
O número seis é o número do homem nas Escrituras, pois o homem foi criado no sexto dia da semana da criação, Gênesis 1:26-31. E de cada sete dias, seis dias foram dados ao homem, mas o sétimo é reservado para o Senhor, Êxodo 20:9-11. Mas esse número não é associado com o homem somente nas Escrituras, pois até mesmo homens mundanos inconscientemente associam o número com o homem.
 
"Seis é o número do homem. Foi no sexto dia que o homem foi criado (Gênesis 1:26, 31). Seis dias são a duração do trabalho semanal do homem (Êxodo 20:9). É impressionante como esse algarismo é proeminente na medida que o homem usa em conexão com seu trabalho: cada um dos seguintes é um múltiplo de seis. Há doze polegadas para o pé: dezoito para o cúbito: trinta e seis para a jarda. Assim é também com a divisão do tempo do homem. O dia tem vinte e quatro horas, cada uma dessas é composta de sessenta minutos, e esses de sessenta segundos. É extraordinário que há só seis palavras na Bíblia para designar o "homem" " quatro no hebraico e duas no grego. Numa perfeita combinação, Aquele que tomou o lugar do homem pecador foi crucificado na sexta hora (João 19:14)"" A. W. Pink, Gleanings In Exodus (Ceifando em Êxodo), p. 222.
 
Não só isso, mas quando o Anticristo entrar em cena, ele terá "o número de um homem", Apocalipse 13:18, mas seu número é 666 " o número do homem levantado ao terceiro poder, pois ele será um homem deificado. E há um quadro interessante do homem natural que dá para se ver nas seis talhas em João 2:1-11, pois elas estavam frias e vazias até que o poder do Mestre entrou no quadro. Quando, por Sua ordem, elas foram cheias de água (que simboliza a Palavra de Deus, Efésios 5:26), a água foi miraculosamente transformada em vinho, e portanto transformada em bênção, Salmo 104:15. E há outros simbolismos aqui também.
 
O número sete é o número da perfeição divina, pois no sétimo dia Deus descansou de todas as Suas obras, Gênesis 2:2. No Novo Testamento, esse número aparece mais vezes no Livro de Apocalipse do que em todo o restante do Novo Testamento junto. E isso é como deve ser, pois Apocalipse é o Livro final da Bíblia, e revela as obras finais de Deus com a humanidade. Aí lemos de sete igrejas, sete espíritos de Deus, sete candelabros de ouro, sete estrelas, sete selos, sete chifres, sete olhos, sete anjos, sete trombetas, sete trovões, sete cabeças, sete últimas pragas, sete frascos de ouro, sete montanhas, sete reis e sete novas coisas. Onde quer que esse número apareça, o provável é que ele tenha um significado mais espiritual do que quase qualquer outro número em toda a numerologia das Escrituras.
 
O número oito tem o significado de novos começos, pois vem depois do sete, o número da perfeição. Foi no dia depois do sábado "no oitavo dia, em outras palavras" que Jesus ressuscitou dos mortos, Marcos 16:1-8, como foi tipificado em Levítico 23:10-11. E desde o tempo da ressurreição de Jesus em diante, Ele sempre se encontrou com Seus discípulos no oitavo dia. Isso significava que o sábado judaico tinha cessado de ser o dia de adoração, e que um novo começo havia amanhecido, onde o oitavo dia "o domingo" seria daquele tempo em diante o dia da adoração em comemoração à ressurreição de Jesus.
 
De novo, foi Noé, a oitava pessoa, como ele é chamado em 2 Pedro 2:5, que repopulou a terra depois do dilúvio, e assim, foi um novo começo da raça humana. Em Apocalipse 17:11 uma das bestas é vista como uma vez um oitavo, mas um dos sete, que mostra que ela é apenas a forma revivida de um dos reinos anteriores.
 
Finalmente, a própria eternidade, alias, será um oitavo depois de sete eras, ou dispensações, em que Deus lidou com a humanidade, mas esse "novo começo" será uma era sem fim, a "era das eras" como o texto grego a chama em vários lugares. Veja Efésios 3:21; Filipenses 4:20; 1 Timóteo 1:17; Apocalipse 20:10, e outros.

O número nove não é tão proeminente em linguagem simbólica como alguns dos números precedentes, e conseqüentemente, não é tão fácil determinar seu sentido. É mais comumente usado como ordinal, ou de alguma outra maneira com outros números. E. W. Bullinger diz sobre esse número:

"O número nove é um número muitíssimo extraordinário em muitos aspectos. É mantido em grande reverência por todos os que estudam as ciências ocultas; e na ciência matemática possui propriedades e poderes que não se encontram em nenhum outro número. É o último dos dígitos, e assim marca o fim; e tem o sentido da conclusão de um assunto. Está relacionado ao número seis, seis sendo a soma de seus fatores (3 X 3 = 9, e 3 + 3 = 6), e assim tem o sentido do fim do homem, e a conclusão de todas as obras do homem. Nove é, pois, O NÚMERO DA FINALIZAÇÃO OU JUÍZO". " Number in Scripture (Número nas Escrituras), p. 235.
 
O número dez, por outro lado, tem o sentido claro de responsabilidade humana. Assim, temos os Dez Mandamentos, que claramente apresentam o dever humano para com Deus e para com o homem. Abraão suplicou com Deus em favor de Sodoma até que ele recebeu a promessa de Deus de que até por causa de dez pessoas justas Ele não destruiria a cidade. Pois Abraão sentiu que Ló teria sido responsável o suficiente para que ao menos dez pessoas justas pudessem ser achadas em sua família apenas, se não houvesse nenhuma outra na cidade, Gênesis 18:32. Comparando com Gênesis 19, é evidente que Ló e sua esposa tinham duas filhas virgens, v. 8, além de pelo menos duas filhas casadas e seus maridos (4 pessoas), v.14, além de pelo menos dois filhos, v.12, de modo que isso totalizou pelo menos dez pessoas. Mas, que tristeza, a maioria deles não eram justos como Abraão havia esperado, e como era sua casa, Gênesis 18:19. E o testemunho de Ló foi tão indeciso que não poderíamos saber que ele foi verdadeiramente salvo, a não ser pelo testemunho de 2 Pedro 2:7-8.
 
E havia dez leprosos purificados, mas só um retornou para dar graças a Deus, Lucas 17:12-18. Havia dez virgens testadas pela vinda de Cristo, Mateus 25:1. Dez servos foram testados pelo seu mestre quanto à sua fidelidade, Lucas 19:11-27. Havia dez pragas sobre o Egito para testar a nação quanto à sua responsabilidade de obedecer ao mandamento de Deus para liberar Israel.
 
O número onze é outro número que não tem um significado tão claro como os outros, mas pode ser que seu sentido simbólico esteja nos números cuja soma some até onze, como sugerem alguns. Em Êxodo 26:9, as cortinas do Tabernáculo, sendo onze em número, são juntadas cinco e seis à peça, que parece comprovar isso. Evidentemente, há um sentido espiritual nesse número, pois é usado em vários contextos em referência à construção do Tabernáculo, e também em algumas das ofertas.
 
Finalmente, doze é o número que é associado ao Governo Divino, havendo doze tribos de Israel, sobre as quais doze apóstolos deverão governar em doze tronos numa época futura. Esse número é bem proeminente em Apocalipse, havendo doze mil selados de cada uma das doze tribos de Israel, e havendo uma coroa de doze estrelas na cabeça da mulher, Apocalipse 12:1. E a Nova Jerusalém tem doze portões com doze anjos, doze fundamentos e doze mil estádios de comprimento. Então a árvore da vida dá doze tipos de frutos durante os doze meses de cada ano.
 
Há outros números que têm valor simbólico na interpretação das Escrituras, mas o sentido de todos os outros será determinado principalmente pelos sentidos combinados dos números dos que são compostos. Essas coisas, se estudadas em conexão com as outras Leis de Interpretação da Bíblia, têm considerável valor interpretativo, e não se pode ignorá-las sem diminuir a eficiência da nossa interpretação.