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sábado, 27 de março de 2010

ESTE ESBOÇO DE MENSAGEM É DO GRANDE PR. JOÃO DA CRUZ GOMES FEITOSA GURUPI/TO

PORQUE PEDRO NEGOU A JESUS

Mt 26.31-35; Mt 26.69-75



INTRODUÇÃO
Pedro apesar de ser um dos principais e o mais espontâneo dos apóstolos, teve  o seu dia de fraqueza ou vulnerabilidade ao negar a Cristo, a quem tanto admirava.
Foi um dia de muita decepção para Pedro, de tristeza e desapontamento.
O Senhor Jesus teve o cuidado de alerta-lo, para que ficasse atento e vigiasse, porque a partir daquela hora haveria angustias e momentos difíceis a serem enfrentados Mt 26.31



CAUSAS QUE LEVARAM PEDRO A NEGAR JESUS
1) – Auto Confiança em sim mesmo Mt 26.33; Jr 17.5; Sl 20.7
A Bíblia recomenda que devemos depositar a nossa confiança no Senhor Deus, Sl 37.3-7a; Sl 125.1; Jr 17.7.
2) – Seguiu a Jesus de Longe - Mt 26.57-58.
3) – Estava Assentado fora do templo - no pátio - Mt 26.69
No pátio está o culto à murmuração. É o lugar onde às críticas maldosas são tramadas. O pátio representa lugar de frieza. Lugar de pessoas que não tem compromisso com o dono da casa. Quem está apenas no pátio do templo tem grande dificuldade de desfrutar de forma abundante da gloriosa presença de Deus, porque as muitas atrações e distrações desviarão a pessoa do propósito de Deus.
4) – Pedro negou a Jesus porque mudou apenas de posição e não de atitude– Mt 26.71
Muitas pessoas mudam apenas de posição, de Igrejas, mas continuam com as mesmas atitudes. Na verdade estas pessoas precisam passar por uma experiência mais profunda com Cristo. As suas convicções espirituais, e o compromisso com a Palavra de Deus precisam ser fortalecidas para evitar surtos de fraquezas e gestos ou atitudes lamentáveis.
5 – Pedro negou a Jesus porque preferiu aquecer-se em fogo estranho - Lc 22.55;
Obs: fogo acendido no pátio Em Levítico 6.13, está escrito “O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará”. O fogo do altar é de Deus, e o fogo do pátio é do inimigo.
Os verdadeiros cristãos têm compromisso com Deus e com a sua Igreja.
Viver atrás de novas experiências em movimentos que não se conhece a origem, e que aparece da noite para o dia, é correr o risco de aquecer a vida em fogo estranho. Fogo acendido no pátio.



CONCLUSÃO
Pedro ouviu o galo cantar e reconheceu que havia errado. Havia falhado ao negar o Senhor Jesus arrependido deixou a fogueira, saiu do pátio e foi para os pés de Jesus para ser perdoado e restaurado, Mt 26.75



Pr. João da Cruz Gomes Feitosa

ESTE ESTUDO FOI POSTADO POR JOSÉ CARLOS DE IMPERATRIZ/MA

Quatro coisas pequenas, porém sábias

Há quatro coisas na terra que são pequenas, entretanto, são extremamente sábias: As formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida; os coelhos, criaturas de pequeno poder, contudo fazem a sua casa nas rochas; os gafanhotos não têm rei, porém todos saem, e em bandos se repartem; a lagartixa apanha-se com as mãos, contudo anda nos palácios dos reis (Provérbios 30:24-28).

Nos pequenos frascos, é que encontramos os melhores perfumes, diz o ditado popular. Encontramos grandes tesouros escondidos nas pequenas coisas. Pequenas coisas que, erroneamente, denominamos de normais. O sorriso de uma criança, um abraço de um amigo ou um carinho de alguém que amamos, são pequenos atos e grandes sentimentos que palavras não poderiam expressar sua essência. É exatamente isto que este texto quer nos ensinar. Encontramos pequenos animais e insetos que foram dotados de tamanha sabedoria que mereceu um espaço na Bíblia para demonstrá-la. Pequenas "coisas" que são aptas para ensinar até os maiores sábios da terra. São irracionais, porém, dotados de instintos naturais, peculiares de cada um. A Palavra de Deus nos propõe algo possível, nós, seres humanos, racionais, podemos aprender algumas atitudes que, muitas delas, não são "instintos naturais", mas sim, uma necessidade para vivermos uma vida de sabedoria. Temos muito que aprender com esses "bichinhos". Grandes mistérios estão contidos nesta passagem Bíblica e espero que você, leitor, receba esta palavra revelada, em nome de Jesus.

1. As Formigas
"As formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida;" (Provérbios 30:25)

O Formigueiro é algo muito interessante. Vários compartimentos, "guardas por todos os lados", depósitos de comida, uma organização extraordinária. A sabedoria da formiga consiste, além de sua organização, na sua persistência. "Criaturas sem força" aparentemente, pois, algumas espécies podem carregar um objeto dez vezes mais pesado que o próprio corpo. É por isso que vemos aquelas formiguinhas carregando galhos, de um lado para o outro, e quando uns destes galhos caem, ela persiste, insiste em pega-los de volta. Se desistir de levar, não terá seu alimento para o inverno.
Como estamos levando nossas "cargas" do dia-a-dia? Com persistência? Quero dizer para você leitor, que tem falado que seus problemas são maiores do que você possa suportar: - não são, há uma palavra de Deus para você que está desta maneira, Ele não permitirá que esta carga seja mais forte do que a sua estrutura! "Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar". (I Coríntios 10:13)
Este problema na família, no casamento, no seu trabalho... Não desista de lutar, Deus te dará o escape! Talvez você esteja pensando: "Este problema é mais forte do que eu!". Não fale assim, Deus não permitiria que isso acontecesse, Ele tem algo ainda melhor para você. "Vinde a mim todos aqueles que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". (Mateus 11:28-30)
Jesus oferece uma troca entre nosso jugo sofredor e nosso fardo pesado por um jugo suave e um fardo leve. Jesus quer trocar a tristeza do homem pela a alegria do Espírito Santo, Ele quer trocar o choro pelo sorriso, a tempestade pela bonança. Cabe ao homem aceitar essa troca e dar o primeiro passo em direção à sua felicidade.
Existem alguns tipos de jugo, prisões ou algemas, que nós mesmos causamos como dívidas, promessas não cumpridas, entre outros embaraços.Existe também o jugo de Satanás que vem para roubar, matar e destruir. Muitos estão presos, com uma carga pesada de vícios, tristezas, depressões e muitos outros males que satanás colocou.
Jesus quer tirar esta carga pesada do homem e dar uma leve. Não desista de lutar, Deus está no controle da sua vida e não deixará que você padeça diante das cargas que estejam em suas costas.
Outra coisa que observamos nas formigas, é a sua prudência. Trabalha durante o verão e no inverno, tem o seu alimento. A formiga pensa no futuro, agindo no presente. Pesquisas francesas mostram que, o homem coloca 65% de sua capacidade intelectual no passado. Lembra-se de suas dores, suas lutas, decepções e sucessos do passado. Igualmente a mulher de Ló que olhou para trás e se transformou numa estátua de sal, encontramos pessoas estáticas, paradas como estátuas, num tempo que não volta mais. É por isso que encontramos ex-empresários que têm medo de investir outra vez, mulheres que têm medo de se relacionar com alguém novamente e muitos outros casos de pessoas que estão paradas e impossibilitadas de andar, de seguir a diante, com medo do cenário se repetir como foi no passado. Estas mesmas pesquisas mostram que o homem coloca 30% de sua capacidade no futuro. Ansiedade e inquietude tomam conta do coração do homem. É tanta preocupação com o futuro, que se esquece de agir no presente. E por fim, estas pesquisas mostram que o homem investe apenas 5% de sua capacidade no presente. Totalmente fora do contexto Bíblico, onde aprendemos com a formiga, a agir no presente para garantir o futuro.
Há pessoas que comem todo o seu alimento no verão e quando chega o inverno, não têm alimento. São aqueles que gastam mais do que ganham, aqueles que não devolvem seus dízimos, são aqueles que podem estudar e não querem, são aqueles que querem aproveitar o tempo presente e esquecem-se do futuro (lembra-se da estória da formiga e da cigarra?).
Pensar no futuro, agindo no presente, significa também se preparar para enfrentar os dias de tentações e adversidades. Vejamos como Jesus se preparou para enfrentar o dia da tentação: "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde por quarenta dias foi tentado pelo diabo. Naqueles dias não comeu coisa alguma, e terminados eles, teve fome." (Lucas 4:1-2)

Três coisas fez Jesus "no verão" (presente) para enfrentar o "inverno" (futuro).
1. Jesus cheio do Espírito Santo. Uma pessoa cheia do Espírito Santo é uma pessoa de oração. Se quisermos prevalecer no momento de "inverno" temos de ter uma vida de oração. Oração é o meio pelo qual temos acesso a Deus. É um diálogo com Deus através do vivo e novo caminho que nos conduz à Sua presença, Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida. "Orai sem cessar" (I Tessalonicenses 5:17)
2. Foi levado pelo Espírito. Significa que, para enfrentarmos o inverno, precisamos ser guiados pelo Espírito.
O povo de Israel, enquanto estavam no deserto em rumo da terra prometida, seguia a nuvem de dia que os protegia do calor do sol e uma coluna de fogo à noite, que iluminava o caminho e aquecia o povo nas noites frias do deserto. É isso mesmo que Jesus quer fazer com aqueles que são guiados pela palavra de Deus: Aquecer no tempo de inverno.
3. Por quarenta dias não comeu coisa alguma. Jesus jejuou. Como a formiga se prepara para o inverno, o crente em Jesus deve se preparar para os momentos de lutas, consagrando sua vida a Deus.
Jesus se preparou, por isso venceu a tentação. A sabedoria da formiga consiste em sua força, persistência e preparo. Ela se prepara para o inverno. Muitos cristãos não se preparam para a tentação, não se preparam para as lutas da vida, não se preparam nem para a volta de Cristo.
Leia (Mateus 25:1:13).
Leia (Provérbios 6:6-8).

2. Os coelhos
"Os coelhos, criaturas de pequeno poder, contudo fazem a sua casa nas rochas;" (Provérbios 30:26).

A sabedoria dos coelhos, segundo o texto, está em construir suas casas nas rochas. Qual tem sido o alicerce de nossas casas?
Portanto todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será semelhante ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. Desceu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; contudo, ela não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. Aquele que ouve estas minhas palavras, mas não as cumpre, será comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. Desceu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos, e deram contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua queda. (Mateus 7:24-27)
Há lares destruídos por não estarem edificados sobre a rocha. Trabalhei algum tempo na área de engenharia e existe um perigo enorme em uma edificação: quando é construída sem uma boa base. Aparecem trincas, rachaduras e algumas até caem. Não suportam o mau tempo, não suportam os ventos, chuvas, etc. Assim também encontramos, muitas vidas que estão trincadas, outras, rachadas e até mesmo muitas que já caíram. Casamentos rachados, amizades totalmente destruídas, vidas inacabadas, tudo porque um dia alguém edificou estas "casas" na areia, um alicerce inadequado. Vidas alicerçadas sob a influência da novela, dos filmes, das filosofias vãs regidas por satanás e pelo mundo. Que o Senhor tenha misericórdia e livre este povo de cair nas garras do inimigo. Querido leitor, edifique sua vida, sua família, seus sonhos e projetos num alicerce seguro. Jesus é este alicerce. A pedra angular, a pedra de esquina, a rocha inabalável que sustentará toda sua edificação. "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular. Nele todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor". (Efésios 2:20-21)
Se você edificar a sua "casa" em Cristo, mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas você não será atingido! Creia na segurança que Jesus nos dá, é Ele quem nos fortalece, quem nos sustenta e nos capacita para uma vida de vitórias.

3. Os gafanhotos
"Os gafanhotos não têm rei, porém todos saem, e em bandos se repartem". (Provérbios 30:27)

Há um fato muito interessante com os gafanhotos. Andam em bandos, nuvens de gafanhotos. Em uma nuvem de gafanhotos pode conter aproximadamente 1 bilhão deles, todos juntos, pois necessitam andar unidos. Voam cerca de 320 quilômetros de distância por dia e descansam até mesmo em geleiras ou oceanos. Sabe como? Um sobre o outro, formando vários blocos. Ah! Como poderíamos imitá-los... A sabedoria dos gafanhotos consiste em andar todos juntos.
Encontramos algumas pessoas que não gostam de se relacionar. Deus nos fez pessoas relacionáveis e ninguém pode viver sozinho. Dependemos uns dos outros. "O que vive isolado busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria". (Provérbios 18:1)
É necessário expulsarmos este espírito de divisão de nossas vidas, vamos aprender com os gafanhotos e revezarmos, ajudarmos uns aos outros, darmos tempo e atenção ao irmão que está cansado, deprimido, fraco. É mais fácil acusarmos tais irmãos, porém, não é isso que nos ensina a Palavra de Deus. "A religião pura e imaculada para com nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1:27).
Não poderia deixar de citar também umas das mais belas referências Bíblicas sobre o assunto:
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho: se uma cair, o outro levanta seu companheiro. Mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão. Mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. O cordão de três dobras não se quebra tão depressa (Eclesiastes 4:9-12)
Muitos não querem andar unidos porque são orgulhosos. Spurgeon diz que existe um tipo de pessoas orgulhosas que desprezam as outras, estão satisfeitas com aquilo que são e não se preocupam com a opinião de outrem. Acredito que faltaram na aula da Escola Bíblica quando a professora leu o Salmo 133:1; ou cochilaram em pleno culto quando o pastor pregou sobre a necessidade de união (todo pastor prega esse assunto); ou então, como loucos, ouvem a Palavra, porém, não a pratica.
No livro "Conta outra", João Soares da Fonseca nos fornece uma estória genial intitulada: "REVOLTA NO HOSPÍCIO?".
Alguém estava visitando as instalações de um hospital psiquiátrico. Por todo os lados os internos passeavam, conversavam, como se nada de extraordinário tivesse acontecido com a saúde de cada um. O visitante ficou impressionado com tudo o que viu. Era a primeira vez na vida que entrava num lugar assim. A certa altura, percebeu a superioridade do número de internos por sobre o de funcionários do hospital. Algo amedrontado, confidenciou aos ouvidos do cicerone a sua preocupação: - Vocês por acaso não têm medo de que eles se revoltem contra vocês? Afinal, percebo que eles são maioria aqui.O cicerone sorriu e acalmou o visitante: - Fique tranqüilo, meu caro. Os loucos jamais se unem! (FONSECA, 1997, p.22)
O indivíduo se insere no meio social através dos grupos. Pesquisadores, principalmente na área da psicologia social, dizem que existem dois tipos de grupos, basicamente:
Os grupos como uma aglomeração casual de indivíduos
Podemos dizer que este tipo de grupo é disperso, imediato e sem compromissos. Um bom exemplo é observarmos as pessoas em uma festa qualquer. Cada um fazendo algo diferente do outro, cada um com uma visão - para uns, a festa está boa, para outros, não - cada um com um objetivo distinto. Este tipo de grupo se encontra circunstancialmente.
Os grupos de interesses definidos.
Este tipo de grupo tem objetivos claros e definidos, é chamado também de grupo consciente. Temos um bom exemplo também: a igreja. Temos um objetivo claro e definido - servir e adorar a Deus - e somos conscientes do nosso pecado e de que necessitamos da graça e da misericórdia de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.
Infelizmente muitos cristãos que são membros de uma igreja, não participam de suas igrejas como um grupo de interesses definidos. Participam de uma igreja com uma visão distorcida do que vem a ser o corpo de Cristo. Pensam que a igreja é um ponto de encontro casual, disperso, sem compromisso, sem definições e o que é pior, um desfile de moda. Não se misturam, são partidários e sentem prazer em formar "grupinhos paralelos" dentro do grupo. É por isso que, hoje em dia, encontramos tantas igrejas formadas por divisões, brigas, desentendimentos, facções, dissensões, pelejas. Evidentemente tudo isso, porém, sem a visão de Deus para a abertura de uma nova obra. São como grupos cujos membros têm interesses individuais e não coletivos. É por isso também que encontramos certos crentes dentro de uma igreja que não são dizimistas e nem ofertantes. A igreja compra terrenos, constrói templos, compra o equipamento de som, veículos, etc., porém, tais indivíduos não tiveram participação alguma no empreendimento da obra de Deus. Precisam aprender com os gafanhotos - todos devem participar - cada um usando o dom que Deus lhe deu.
Lembremos de como foi feito o Tabernáculo. Cada um usou o dom que Deus lhes deu e o povo de Israel trabalhou em grupo. (Êxodo 35 e 36)
Encontramos tantos outros exemplos maravilhosos, como por exemplo, na história da igreja primitiva.
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um. Perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que iam sendo salvos". (Atos 2:42-47).
"Era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia necessitado algum. Pois todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a sua necessidade." (Atos 4:32-35)
O povo estava unido, a igreja orava e Deus abençoava. Houve um tempo que a igreja orou por Pedro, que estava enclausurado em grandes grilhões e cadeias. O resultado desta união do povo foi que Deus enviou um Anjo que libertou a Pedro sem que os numerosos soldados de Roma percebessem. Poderíamos citar também o cumprimento da promessa de Deus, que derramou sobre os seus seguidores, o Espírito Santo e todos foram batizados. A Bíblia diz que estavam todos reunidos no mesmo lugar. Onde há união do povo, Deus derrama da sua glória e do seu poder.
Jesus quer que vivamos em união, que amemos uns aos outros e andemos em sua presença. Tamanha é esta necessidade, que Cristo disse que estaria presente onde duas ou mais pessoas estivessem reunidas em Teu nome. Deus habita no meio do seu povo, A Glória do Senhor é derramada na igreja unida numa só fé, servindo ao único Deus verdadeiro e Santo.
Pense um pouco sobre isso, perceba a necessidade que você tem das outras pessoas. Ninguém é feliz sozinho, não há pessoas realizadas se não estiverem bem em seu convívio social. Não conseguiremos agradar a todos, mas, a Bíblia nos ensina que, se possível e se depender de nós, devemos procurar a paz com todos os homens (Romanos 12:18).
Marido, você precisa da sua esposa, cuide dela, ame-a conforme diz as Escrituras Sagradas. Mulher cuide de seu marido, dê carinho, respeito e amor. Filhos honrem seus pais, vocês precisam deles. Pais respeitem seus filhos, cuidem deles, vocês também precisam deles. Amigo, cultive a sua amizade com o seu próximo. Que esta lição dos gafanhotos possa nos despertar para a necessidade de buscarmos a paz, apaziguando as fortes ondas da inimizade que submergem os homens à ruína e ao caos.
Sabedoria é isso, é andar em união e solidariedade.

4. A lagartixa
"... a lagartixa apanha-se com as mãos, contudo anda nos palácios dos reis." (Provérbios 30:28).

Algumas traduções aparecem a palavra aranha e outras, geco. Geco vem dos geconídeos, são trezentas espécies de animais, inclusive as lagartixas.
A Bíblia nos mostra que são indefesos, porém, dotados de uma grande sabedoria. Com as mãos podem ser apanhados, mas fazem dos palácios dos reis o seu refúgio. Por dois motivos, basicamente, é que encontramos esses "bichinhos" em nossa casa. O primeiro é porque buscam proteção, pois em outro lugar, seriam presas fáceis para seus predadores. O segundo motivo é que buscam algo para comer. Outros insetos, como os mosquitos e pernilongos, servem de alimentos tanto para a aranha como para as lagartixas. A sua sabedoria consiste em buscar abrigo e alimento em nossas casas.
Todo homem que deseja encontrar a sabedoria, deve também buscar abrigo, proteção e alimento no palácio do Rei dos reis e Senhor dos Senhores. É na casa de Deus, a igreja, que encontraremos segurança e alimento para as nossas vidas.
Desde os tempos do Antigo Testamento, entrar na casa de Deus significava proteção. Todo homem que fosse perseguido injustamente e conseguisse entrar no tabernáculo e tocasse nas pontas do altar de bronze, receberia a proteção e seu perseguidor não poderia mais importuná-lo.
Porém Adonias temeu a Salomão; e levantou-se, e foi, e apegou-se às pontas do altar. E fez-se saber a Salomão, dizendo: Eis que Adonias teme ao rei Salomão; porque eis que apegou-se às pontas do altar, dizendo: Jure-me hoje o rei Salomão que não matará o seu servo à espada. E disse Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; se, porém, se achar nele maldade, morrerá. E mandou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio, e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa. (I Reis 1:50)
Nos momentos de lutas e perseguições, devemos nos esconder debaixo da proteção de Deus. O homem sábio habita na casa do Senhor e Nele busca proteção e amparo.
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel. Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação. (Salmo 91)
Outro aspecto importante nas aranhas ou nas lagartixas é o fato de buscarem alimento no palácio do Rei. O homem que deseja sabedoria sabe onde buscar alimento para sua alma. O alimento é a palavra de Deus, a Bíblia, cujas letras impressas não poderão alimentar o homem enquanto este não deixar estas mesmas palavras serem impressas nas páginas de seu coração e de sua mente. A Bíblia é fonte geradora de fé, é "lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho". E é no templo de Deus, na igreja, que encontramos o ensinamento desta poderosa palavra. "Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e aprender no seu templo" (Salmo 27:4).
Moisés entrava na tenda da congregação e Deus o alimentava com a sua palavra; Ana entrou no templo e Deus disse que ela sararia de sua esterilidade e assim foi; Zacarias exercia seu sacerdócio, no templo, quando o Anjo lhe apareceu trazendo um recado da parte de Deus, o qual lhe prometia um filho. Quando adentramos à casa de Deus, recebemos a palavra, o alimento que sustem nossa vida e mata a fome de nossas almas. "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do SENHOR" (Salmo 122:1).
Infelizmente o preconceito tem afastado muitos homens de bem da casa do Senhor. As pessoas, muitas vezes, fogem de um convite para participarem de um culto em alguma igreja. De um lado, um povo que ainda não descobriu como é bom cultuar ao Senhor, louvar a Deus e aprender sobre a Sua palavra, a Bíblia. Por outro, encontramos igrejas que, ao invés de atraírem pessoas, afugentam ainda mais com seus discursos e costumes rígidos que alienam as pessoas. Muitos justificam essa alienação como fosse uma prática da santidade. A palavra grega que encontramos na Bíblia que expressa a santidade é "ágios", ou seja, separado. Santidade não é sinônimo de separação dos bens da terra, da comida, dos conhecimentos seculares ou dos entretenimentos saudáveis que encontramos. Santidade é a separação do pecado, do mundo e uma separação para Deus. Mas, muitas instituições religiosas têm proibido o uso de determinadas roupas, (como calça para mulheres, por exemplo), a prática de esportes, o acesso à Internet e à TV, o estudo em escolas e faculdades e muitas outras proibições que, na verdade nada servem para a santificação, se não para satisfação das vontades de homens que se julgam "santos" através da abstinência de certas atividades. Paulo escreve sobre o assunto de uma maneira bem clara e objetiva: "E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas" (Colossenses 2:4); "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8); "As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne." (Colossenses 2:22-23).
Jesus disse que somos o sal da terra. Como o sal incita a sede, possamos incitar a sede do homem pela fonte de águas vivas, que é Jesus Cristo. Assim como na igreja primitiva (Atos 2:47), nossas igrejas possam cair na graça de todo o povo e que, a cada dia, o Senhor acrescente mais e mais, pessoas que aceitem o dom gratuito de Deus que é a salvação e a vida eterna.
O homem deve aprender este princípio de sabedoria com as aranhas ou com as lagartixas. Buscar proteção e alimento na casa do Rei dos reis.
Baseado ainda na sabedoria destes dois "bichinhos", há necessidade de deixar uma palavra para os líderes eclesiásticos, sejam eles de qual for a denominação.
Tanto as aranhas, como a lagartixa, têm uma missão de tirar certos insetos e larvas de nossas casas. Assim também é nossa responsabilidade, como obreiros do Senhor, tirar da casa do Rei, alguns insetos que poderíamos chamá-los de "heresias". Cabe ao líder de uma igreja local, limpar a casa de Deus acerca dos ensinamentos errôneos e absurdos. Hoje, muitos líderes estão encapados em um "kit gospel" e estão se esquecendo de limpar as fábulas, as meninices, os costumes que vêm poluindo a casa de Deus. Não pregam mais a palavra de Deus, a pura revelação do Espírito Santo e se atrevem a inventar novas coreografias da fé, novas unções e táticas para persuadir o povo. Vivemos num tempo onde nos impressiona muito ver tanta ingenuidade do povo a cerca da palavra de Deus, em detrimento às "técnicas da fé" usadas por muitos pastores e líderes. Tais movimentos passam, são modas no meio evangélico que aparecem e desaparecem com o tempo, deixando alguns ricos, e muitos pobres, frustrados e faltos de entendimento. A moda passa, os movimentos e shows passam, as técnicas passam, o "kit gospel" é sempre trocado, mas, a palavra genuína de Deus não passa, não se enfraquece, não sai de moda, não se envelhece e continua abençoando vidas sem causar confusões, atritos e divisões. Ao contrário de muitos "movimentos espirituais". Cabe ao líder, ao pastor, uma atitude sábia de reter o que é bom, ter certeza do chamado do ministério, aí então, não precisará ser alienado também, copiando, como papagaio, os movimentos e as pregações de outros pastores e líderes. Deus deu um chamado para cada um de nós, façamos como Salomão: Senhor, pedimos sabedoria para dirigir o Teu povo, sabedoria para ensinar a Tua palavra, sabedoria para tirarmos da Tua casa todo ensinamento que não provier das Santas Escrituras.
Nossa tarefa é apresentar a verdade de Cristo, o leite não contaminado, o alimento sadio para a alma do homem. Vivemos dias em que o Apostolo Paulo já havia profetizado que seria desta maneira:
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (II Timóteo 4:3-5)
O homem tem perdido seus referenciais e tem andado conforme suas paixões loucas e nocivas.
Houve um tempo no qual chamamos de Idade Média, onde a igreja teve uma grande oportunidade de colocar Deus no centro de todas as coisas, como o único e verdadeiro referencial a ser seguido. Porém, infelizmente, a igreja não alcançou tal objetivo, pois se preocupou em tratar com mesura, o nome da instituição religiosa e seus costumes. Destarte, pessoas foram mortas pela "Santa Inquisição", tudo porque não professavam a mesma fé romana. Lamentavelmente, fora apresentado ao homem, um deus cruel, exclusivista e que fazia acepção de pessoas. Conheceu-se, então, o deus criado pelo homem e não o Deus criador do homem.
Houve um outro tempo, o Modernismo, onde fora valorizado o homem, as idéias, a ciência. Porém, algumas teorias caíram em descrédito e perceberam que não era onipotente e sim, passível a mudanças e erros. Neste ínterim, surge o movimento "Pós-moderno", onde o referencial não existe e cada um segue sua vida, regido por livres pensamentos. O lema deste período é: "Deixa acontecer", "deixa a vida me levar" e coisas semelhantes a essas. O que estou querendo dizer é que a igreja pode aproveitar este momento e apresentar um novo referencial para a humanidade. Convém que apresentemos Jesus Cristo, o salvador, aquele que morreu na cruz e ressuscitou para oferecer vida eterna para todos aqueles que nele crerem.
A igreja não mais poderá perder este intuito, não deve perder mais tempo, mas sim, usar esta palavra poderosa que conduzirá esta geração que está sem rumo.
O pensador Silésio disse: "O coração do homem é tão grande que somente Deus pode preenchê-lo". O mundo precisa conhecer a palavra de Deus. O evangelho simples de Jesus Cristo que, não apenas informa, mas, transforma a vida do homem.
Como esses simples bichinhos, que tenhamos atitudes sábias que tenhamos a organização e persistência das formigas; a sabedoria do coelho em construir nossa casa sobre o alicerce seguro da palavra de Deus; que possamos viver unidos como os gafanhotos, um ajudando o outro e que possamos, como a lagartixa e a aranha, buscar alimento e proteção na presença de Deus.


Por: Ricardo Eleutério dos Anjos
Birigui - Birigui-SP

sexta-feira, 26 de março de 2010

ESTE ESTUDO É PARA DISCIPULADO EXTRAÍDO DA ILÚMINA

O BATISMO
Batismo é o anúncio público de uma experiência pessoal. É um ato cristão de obediência e um testemunho público do desejo do crente de se identificar com Cristo e segui-lo. Jesus nos deu seu exemplo e ordenou o ensino sobre o batismo. João Batista batizou Jesus no Rio Jordão, deixando-nos o exemplo para fazer o mesmo como uma afirmação pública da nossa fé. Da mesma forma, Jesus mandou que seus discípulos batizassem outros crentes (Mateus 28:19).
O batismo é um símbolo da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. O crente deixa para trás a velha maneira de viver em troca de uma nova vida em Cristo. É símbolo de salvação - não um requisito para a vida eterna. Entretanto, como um ato de obediência, também não é opcional para os cristãos. O batismo indica nosso desejo de dizer à nossa igreja e ao mundo que estamos comprometidos com a pessoa de Jesus e seus ensinamentos.
 
O BATISMO DE JOÃO
Batismo significa mergulhar ou imergir. Um grupo de palavras diversas podem ser usadas para significar um rito religioso para um ritual de limpeza. No Novo Testamento, se tornou o rito de iniciação na comunidade cristã e era interpretado como morte e nascimento em Cristo.
João, o Batista, pregava o "batismo de arrependimento para o perdão dos pecados" (Lucas 3:3). Todos os evangelistas concordam sobre isso (Mateus 3:6-10; Marcos 1:4-5; Lucas 3:3-14). Reconhecemos o batismo como símbolo do nosso redirecionamento na vida. Nós nos arrependemos de nossa velha maneira de viver em pecado e desobediência. Mudamos a rota e damos uma nova partida.
As origens do batismo de João são difíceis de traçar. Possui semelhanças e diferenças em relação a obrigações e exigências feitas pelos judeus aos pagãos novos convertidos, tais como o estudo da Torá, circuncisão e o ritual do banho para expiar todas as impurezas do passado gentio.
 
A prática do batismo de João tinha os seguintes resultados:
1. Era intimamente relacionado com arrependimento radical, não somente dos judeus, mas também dos gentios.
2. Indicava claramente ser preparado para o Messias, que batizaria com o Espírito Santo e traria o batismo de fogo (Mateus 3:11).
3. Simbolizava purificação moral e assim preparava as pessoas para a vinda do reino de Deus (Mateus 3:2; Lucas 3:7-14).
4. A despeito da óbvia conexão entre o cerimonial de João e a igreja primitiva, o batismo realmente desapareceu do ministério direto de Jesus.
 
De início, Jesus permitiu que seus discípulos continuassem o ritual (João 3:22), porém mais tarde aparentemente ele descontinuou essa prática (João 4:1-3), provavelmente pelas seguintes razões:
1. A mensagem de João era funcional, enquanto a de Jesus era pessoal.
2. João antecipou a vinda do reino de Deus, enquanto Jesus anunciou que o Reino já havia chegado.
3. O rito de João era uma passagem intermediária até o ministério de Jesus.
 
O BATISMO DE JESUS
Este fato marcou o início do ministério de Jesus. Alguns estudiosos discutem o fato de João Batista, ter batizado Jesus. Entretanto, o propósito e significado do batismo de Jesus permanecem controversos. João Batista proclamava que o reino dos céus estava próximo e o que o povo de Deus deveria se preparar para a chegada do Senhor através da renovação da fé em Deus. Para João, isso significava arrependimento, confissão de pecados e prática do bem. Assim sendo, por que Jesus foi batizado? Se Jesus não era pecador, como o Novo Testamento proclama (II Coríntios 5:21; Hebreus 4:15; I Pedro 2:22), por que se submeteu ao batismo de arrependimento para perdão dos pecados? Os Evangelhos respondem.
 
O EVANGELHO DE MATEUS
O relato de Mateus sobre o batismo de Jesus é mais detalhado do que o de Marcos. Começa destacando a relutância de João Batista em batizar Jesus (Mateus 3:14), que foi persuadido somente depois de Jesus lhe ter explicado: "Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça." (Mateus 3:15). Embora o significado pleno dessas palavras seja impreciso, elas pelo menos sugerem que o batismo de Jesus era necessário para cumprir a vontade de Deus.
Tanto no Velho como no Novo Testamento (Salmo 98:2-3; Romanos 1:17) a justiça de Deus é vista como a salvação Dele para o Seu povo. Por isso o Messias pode ser chamado de "O Senhor é nossa justiça" (Jeremias 23:6, Isaías 11:1-5). Jesus disse a João Batista que seu batismo era necessário para fazer a vontade de Deus em trazer a salvação sobre seu povo. Assim a declaração do Pai no batismo de Jesus é apresentada na forma de uma declaração pública. Enfatizava que Jesus era o servo ungido de Deus pronto para iniciar seu ministério, trazendo a salvação do Senhor.
 
O EVANGELHO DE MARCOS
Marcos apresenta o batismo de Jesus como uma preparação necessária para seu período de tentação e ministério. Em seu batismo Jesus recebeu a aprovação do Pai e a unção do Espírito Santo (Marcos 1:9-11). A ênfase de Marcos na relação especial de Jesus com o Pai, - "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo"(Marcos 1:11) - aproxima duas importantes referências do Velho Testamento.
A messianidade de Jesus é apresentada de uma maneira totalmente nova, na qual o Messias reinante (Salmo 2:7) é também o Servo Sofredor do Senhor (Isaías 42:1). A crença popular judaica esperava um Messias reinante que estabeleceria o reino de Deus, não um Messias que sofreria pelo povo. No pensamento dos judeus a chegada do reino dos céus estava também associada com ouvir a voz de Deus e com a dádiva do Espírito de Deus.
 
O EVANGELHO DE LUCAS
Lucas menciona rapidamente o batismo de Jesus, colocando-o em paralelo ao batismo de outros que se referiram a João Batista (Lucas 3:21-22). Ao contrário de Mateus, Lucas coloca a genealogia de Jesus depois de seu batismo e antes do início de seu ministério. O paralelo com Moisés, cuja genealogia ocorre logo antes do início de seu trabalho (Êxodo 6:14-25), não é mera coincidência. Provavelmente pretendeu-se ilustrar o papel de Jesus ao trazer livramento (salvação) ao povo de Deus assim como Moisés fez no Velho Testamento. Em seu batismo, na descida do Espírito Santo sobre si, Jesus estava apto a desempenhar a missão para a qual Deus O havia chamado. Em seguida a sua tentação (Lucas 4:1-13), Jesus entrou na sinagoga e declarou que havia sido ungido pelo Espírito para proclamar as boas novas (Lucas 4:16-21). Que o Espírito se fez presente no Seu batismo para ungi-lo (Atos 10:37-38).
Em seu relato, Lucas tentou identificar Jesus com as pessoas comuns. Isso é visto no berço da história (com Jesus nascido num estábulo e visitado por humildes pastores, Lucas 2: 8-20) e através da genealogia (enfatizando a relação de Jesus com toda a humanidade, Lucas 3:38) logo depois do batismo. Assim, Lucas via o batismo como o primeiro passo de Jesus para se identificar com aqueles que Ele veio salvar. Somente alguém que era semelhante a nós poderia se colocar em nosso lugar como nosso substituto para ser punido com morte pelo pecado. Jesus se identificou conosco a fim de mostrar Seu amor por nós.
No Velho Testamento o Messias era sempre inseparável do povo que representava (veja Jeremias 30:21 e Ezequiel 45-46). Embora o "servo" em Isaías seja algumas vezes visto de maneira conjunta (Isaías 44:1) e outras vezes como indivíduo (Isaías 53:3), ele é sempre visto como o representante do povo de Deus (Isaías 49:5-26), assim como o servo do Senhor. Evidentemente Lucas, bem como Marcos e Mateus, estava tentando mostrar que Jesus, como representante divino do povo, tinha se identificado com ele no batismo.
 
O EVANGELHO DE JOÃO
O quarto Evangelho não diz que Jesus foi batizado, mas que João Batista viu o Espírito descendo sobre Jesus (João 1:32-34). O relato enfatiza que Jesus foi a João Batista durante seu ministério de pregação e batismo; João Batista reconheceu que Jesus era o Cristo, que o Espírito de Deus estava sobre Ele e que era o Filho de Deus. João Batista também reconheceu que Jesus, batizava com o Espírito Santo, ao contrário de si mesmo (João 1: 29-36). João Batista descreveu Jesus como o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). O paralelo do Velho Testamento mais próximo desta afirmação se encontra na passagem do "servo do Senhor" (Isaías 53: 6-7). É possível que "Cordeiro de Deus" seja uma tradução alternativa da expressão aramaica "servo de Deus".
A idéia de Jesus como aquele que tira os pecados das pessoas é obviamente o foco do quarto Evangelho. Seu escritor sugere que João Batista entendeu que Jesus era o representante prometido e salvador do povo.
 
AS CONCLUSÕES DOS EVANGELHOS
Nos quatro Evangelhos está claro que o Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo para capacitá-lo a fazer a obra de Deus. Os quatro escritores reconheceram que Jesus foi ungido por Deus para cumprir sua missão de trazer salvação ao mundo. Essas idéias são a chave para o entendimento do batismo de Jesus. Naquela ocasião no início de seu ministério, Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo para ser o mediador entre Deus e o seu povo. No seu batismo Jesus foi identificado como aquele que carregaria os pecados das pessoas; Jesus foi batizado para se identificar com o povo pecador. Da mesma forma, nós somos batizados para nos identificarmos com o ato de obediência de Jesus. Seguimos seu exemplo fazendo uma pública confissão do nosso comprometimento com a vontade de Deus.









Fonte: Ilúmina

quarta-feira, 24 de março de 2010

ESTA MENSAGEM FOI TIRADA DO ESTUDO DO PR E MINISTRO DE LOUVOR RONALDO BEZERRA

ERROS QUE UM MINISTRO DE LOUVOR NÃO PODE COMETER
Tolo – comete erros, mas continua caindo nos mesmos erros. Insanidade é esperarmos resultados diferentes tendo as mesmas práticas.
Inteligente – comete erros, mas aprende com os próprios erros.
Sábio – aprende com os erros dos outros.

Se pudermos aprender com os erros dos outros é melhor, porém sabemos que nem sempre isso é possível. Errar é humano. Não podemos insistir no erro por não estarmos abertos para aprender com humildade, a fim de não cometer mais as mesmas falhas. Os erros que serão mencionados aqui servem para o nosso crescimento e amadurecimento no ministério.
 
Vejamos alguns erros que não devemos cometer:
1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração.
- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).
A) Aspecto espiritual
- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.
- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.
B) Aspecto musical
- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.
- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.
- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.
- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2- Nunca preparar a ministração.
- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.
- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.
- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação.
- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.
- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas.
- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.
- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor.
- Não seja “juiz” das pessoas.
- Mostre a graça de Deus e o amor.
- Não seja grosseiro e indelicado.
- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.
- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.
- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6- Utilizar o púlpito para desabafar.
- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!
- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7- Gritaria.
- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.
- Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).
- Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.
- Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração.
- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou.
- Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos.
- Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros.

9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado.
 - Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!
- Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.

10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração.
- Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!
- Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.
- Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11- Contar histórias ou fora de hora.
- Algumas histórias, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.
- Púlpito é lugar de profecia e não palco de humor. Fomos chamados para ser profetas.

12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção.
- É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.
- É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
- Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.
- Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.

13- Exagerar nos improvisos.
- A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.
- Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!
- Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.
- Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.
- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo.
- Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.
- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos.
- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!
- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15- Comunicação inadequada ao tipo de público.
- Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.
- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16- Vestimenta inadequada.
- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.
- Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado.
- Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
- Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18- Cantar fora da tessitura vocal.
- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.
- Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.
- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.

19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião.
- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo.
- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração.
- Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).
- Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
- Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21- Ensinar muitas canções num período de ministração.
- Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.
- Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações.
- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.
- Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo.
- É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
- Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.
 
24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados.
- Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.
- Cantemos cânticos teologicamente corretos
- Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25- Imitar outros ministros.
- Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.
- Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros.
- Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.
- Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
- É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”)
 
26- Deixar o auditório em pé por muito tempo.
- Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.
- Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.

27- Deixar de participar de outros momentos do culto.
- Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
- Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som.
- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.
- Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.
- Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!
- Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.
- Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.
- Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
- Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança.
- Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.
- Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.
- Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.
- Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria.
- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.
- Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
- O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2).
- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!
“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” – II Cr 29:11



Escrito por Ronaldo Bezerra



ESTA MENSAGEM FOI PREGADA EM SANTA MARIA/RS NA IGREJA O BRASIL PARA CRISTO, ESBOÇO ME DADO PELO PR. LÚCIO MORAES

ERROS DO FILHO CERTO
Lc 15 : 25-32

INTRODUÇÂO
Já aconteceu, alguma vez, de você ter se achado cheio de razão, e de ter dito com convicção: “É sim! Eu garanto! Tenho certeza absoluta do que estou dizendo!” ...e por fim, você descobriu que estava redondamente enganado em seu ponto de vista? Tente lembrar se você já passou por isto.
Esse texto que acabamos de ler conta a história de um homem que passou por esta experiência. Ele se achava completamente cheio de razão e não estava (justamente nos três aspectos em que se sentia tão seguro de si, ele estava totalmente enganado).
Jesus contou esta história, querendo que as pessoas que O ouviam, se identificassem com este homem “certo” aos seus próprios olhos, mas errado aos olhos do Pai celestial
 
I . Fazer uma avaliação errada do seu irmão - v.30:
A) este irmão mais velho errou ao julgar o seu irmão – repare que ele já nem considerava o outro como seu irmão, pois disse “esse teu filho...” .
B) Ele não conseguiu ver o arrependimento do irmão – arrependido voltou e buscava a reconciliação.
C) Considerava o irmão como um perdido ,um rebelde, um ingrato que não merecia perdão. O Pai que agia corretamente, discordando do filho mais velho afirmou (v. 32 ).
 
Aplicação : Aprendamos que Deus é o nosso Pai misericordioso. Alguém pode ter errado com você, pode lhe ter feito o que é mal , mas quando Deus resolve receber de volta aquele que errou, nós não devemos fechar o nosso coração àquela pessoa,
Deus perdoa a alguém e acontece de algum irmão ficar triste, e diz: “Ah! Essa não! Deus converteu fulano ou Deus ta abençoando fulano... logo fulano que me fez isso, isso e aquilo outro... e agora vou ter que aturar ele na igreja!!”
Jesus deixou bem claro que a nós, filhos de Deus, cabe perdoar como o Pai perdoa. ( Is : 55 :7 )
Pense bem: haverá alguma pessoa para quem você tem fechado a cara e negado o perdão? ...esse é um erro que o filho mais velho cometeu e que você não deve cometer
 
II . Fazer uma avaliação errada do seu Pai ( v 28 – 29 )
A) Este homem errou novamente, agora ao murmurar contra o seu pai.- Ele reclamava ser alvo de um tratamento desigual. Sentia-se injustiçado.
B) A Bíblia, no Velho Testamento, mostra de como os judeus murmuraram contra Deus no deserto, duvidando se Ele estaria mesmo presente e se Ele realmente cumpriria suas promessas.
C) Será que alguém aqui, acha que Deus não está sendo justo... que o está tratando com desigualdade? Deus não faz acepção de pessoas. Todos são amados. A questão é que Deus é misericordioso e o nosso coração ainda é duro...
 
Aplicação : aprenda a ser grato e fiel para com o Pai... você deve lutar para não cair no exemplo deste filho que se achava certo, mas que errava gravemente ao murmurar.
 
III . Fazer uma avaliação errada de sí mesmo ( v 45)
A) Este falso censo de justiça própria é terrivelmente prejudicial para o indivíduo. Infalível, perfeito, justo... nenhum de nós o é!
B) Dispensou a humildade. A soberba é avenida para o desastre... Não se deixe dominar por este sentimento.
C) os grandes homens de Deus foram todos humildes. Moisés , Gideão... Jeremias... Pedro. Foram abençoados e serviram ao Senhor , porque antes de tudo, foram humildes. Souberam reconhecer suas limitações diante de Deus.

Aplicação: Portanto, para não cair no erro do filho mais velho: Lembre-se que Deus não aceita ao soberbo, mas dá graça ao humilde.
 
CONCLUSÃO
Estes foram os três erros do homem que se julgava absolutamente certo:
Ele fechou a cara para o irmão, negando-lhe o perdão;
Ele murmurou contra o pai, achando-se alvo de injustiça;
Ele dispensou a humildade, achando-se muito perfeito e bom.
O pior de tudo: com esses erros ele ficou privado da festa...
Será que você está com problemas para perdoar alguém? Sua comunhão está rompida com algum outro irmão e você tem se negado a liberar perdão?
Ou talvez você esteja envolvido no pecado da murmuração: tem duvidado da fidelidade do Senhor, tem sido ingrato para com Ele, achando que Ele tem sido injusto...
Ou ainda, pode ser que você esteja sofrendo do mal da soberba. Você tem se esquecido de que os méritos da sua salvação, vem do sangue de Jesus e não de suas atitudes... Há soberba, orgulho, em seu coração?
É tempo para você se consertar... Ore agora e peça ao Espírito Santo para purificá-lo. Saia daqui, nesta noite, livre destes erros. ( louvor : Se tu olhares Senhor ..... )


PARA MEDITAR

E L E S NÃO S A B I A M...
por Josué Gonçalves



Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria. A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele co compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente e começou a relatar: - Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri. Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa ela passava roupa para algumas famílias, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silêncio e atenta a tudo . O menino continuou: - Além de mim, havia mais três irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala. - Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora. Havia muita fumaça, as paredes que e eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha ela tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chama as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha esta lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto. A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: - Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de "CICATRIZ". Não falo da CICATRIZ visível, mas das cicatrizes que não se vêem. Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações. A aproximadamente 2000 anos atrás, JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, nos pés e em sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES. Essas também são marcas de AMOR.

Pense nisso e passe a compreender as marcas do amor na vida do próximo.