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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MATÉRIA ENVIADA POR ANA LUIZA DE SÃO PAULO CAPITAL: SUPERSTIÇÃO EVANGÉLICA

O QUE É SUPERSTIÇÃO?


Do latim. superstitione. O Dicionário Aurélio define superstição da seguinte maneira:

1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice.

2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos.

3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa:

O Brasil, devido a mistura de raças (o índio, o negro e o europeu) é um campo fértil para as mais variadas e aberrantes superstições. A religião que deveria ser a sanadora deste problema, na verdade é a que mais o formenta. A religião indígena animista, o espiritismo africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e moldaram durante estes 500 anos as crendices do povo brasileiro.

ORIGEM DE ALGUMAS SUPERSTIÇÕES


Porque a sexta feira 13 é considerada o dia do azar?
Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades –, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbol do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Ultima Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maça a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

Como surgiu o costume de bater na madeira para afugentar o azar?
A versão original consistia em bater no tronco de uma arvore e sua origem mais provável pode estar no fato de os raios caírem freqüentemente sobre as arvores. Os povos antigos – desde os egípcios até os índios do continente americano – teriam interpretado este fato como sinal de que tais plantas seriam as moradoras terrestre dos deuses. Assim, toda vez que sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão. “A s árvores são sagradas em todas as culturas e religiões: um símbolo universal do elemento de ligação entre o céu e a terra”, diz Maria Ângela de Almeida, teóloga da Pontífice Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Os celtas também eram adeptos desse costume: seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra. Já na Roma antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.

Por que o gato preto é considerado mau agouro?
A superstição teve origem na Idade Média, quando se acreditava que os felinos, devido a seus hábitos noturnos, tinham parte com o demônio – e se o bichano era da cor negra, habitualmente associada às trevas, pior ainda para ele. Assim, no imaginário medieval, o gato preto tornou-se tão inseparável da mística figura da feiticeira quano a vassoura voadora. No século XV, o papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir o pequeno animal na lista de perseguidos pela inquisição, campanha assassina da Igreja Católica contra supostas heresias e bruxarias. A perseguição atingiu seu auge na Inglaterra do século XVI, época de repentino aumento da população felina nas cidades. Consta que, em certa noite de 1560, em Lincolnshire, um gato preto foi ferido a pedradas. Encurralado, ele refugiou-se na casa de uma velhinha que costumava a dar abrigos a gatos de rua. No dia seguinte, essa pessoa também apareceu machucada – o que fez o povo local concluir que ela era uma bruxa e o gato, seu disfarce noturno. Nessa tentativa de combater o paganismo, a Inquisição inverteu uma tradição milenar, pois os gatos eram reverenciados como divindades, principalmente entre os antigos egípcios. Na França, a perseguição aos gatos durou até 1630, quando foi proibida pelo rei Luiz XIII (1601-1643). Há, no entanto, uma pesquisa do hospital de Long Island, nos Estados Unidos, que indica que, pelo menos para pessoas alérgicas, um contato com um gato preto pode ter péssimos efeitos. Isso porque os pêlos felinos dessa cor conteriam uma maior quantidade de substancias alérgicas.

Por que a ferradura é símbolo de boa sorte?
Há registros de que esse objeto já era considerado um amuleto poderoso desde a Grécia antiga. Primeiro, porque era feito de barro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. Além disso, seu formato lembrava a lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Os romanos, herdeiros de boa parte das tradições gregas, adotaram também esta superstição e a passaram adiante. Os cristãos europeus, por sua vez, creditam sua origem a São Dunstan de Canterbury (924-988), monge e arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia, tendo aperfeiçoado as tecnicas de fabricação de sinos – além de ser músico e pintor. Segundo a lenda, Dunstan teria colocado ferradura no próprio demônio e somente as tirou depois de ouvir as promessas do capeta de que nunca mais se aproximaria do objeto. A tradição manda colocar ferradura no alto da porta, com as pontas viradas para cima, se não a sorte vai embora. Mas há países, como a Espanha, em que acredita-se que a ferradura deve apontar para baixo, para que a sorte se espalhe por toda a casa.

Quebrar espelho traz azar?
Outra superstição bem conhecida diz que se alguém quebrar um espelho vai ter 7 anos de azar. Esta crença remonta a milhares de anos, quando se acreditava que a imagem de uma pessoa, seja numa pintura ou um reflexo, era parte dela e qualquer coisa que acontecesse com a imagem, sucederia a ela.

Porque deseja-se “saúde” quando se espirra?
Quando se espirra diz-se “gesundheith” – que em alemão quer dizer “boa saúde para você” ou, como dizemos, “Deus te abençoe”. Porque não oferecemos uma oração a quem tosse, só a quem espirra? Esta crença também é muito antiga, quando se acreditava que o espírito do indivíduo morava em sua cabeça, e um bom espirro poderia faze-lo ir embora. A idéia corrente era que os espíritos maus andam rodeando, tentando entrar na cabeça da pessoa, e seus amigos deveriam dizer uma prece para manter os espíritos maus longe.

Daniel Cohen também dá outra ilustração sobre a antiga crença de que os espíritos poderiam sair do corpo: “Quando se espirra, deve-se cobrir o nariz com um lenço. É uma questão de bom senso porque o espirro espalha germes. Mas por que razão cobre-se a boca com um lenço quando se boceja? Não fazer isso é considerado grosseiro, embora o bocejar espalhe poucos ou nenhum germe. Este hábito também começou a milhares de anos, quando o homem tinha medo que seu espírito poderia escapar pela boca aberta ou que algum espírito mau pudesse entrar. Assim tapava a boca com a mão. Em nossa época esta crença antiga mudou. Há pais que dizem aos filhos para cobrir a boca ao bocejar, senão pode entrar um mosquito.

Fim do ano se aproxima e cresce o número de pessoas que usam de superstição, acreditando em ações que supostamente trazem boas novas, como se vestir de branco, comer lentilhas e uvas, guardar dólar na carteira, enfim simbolismos sem nenhum embasamento bíblico. Sendo cristãos, como devemos encarar estas atitudes?


O Pastor Vicente Gomes Tolentino ,da Igreja Crista Evangélica Renovada, e Presidente da Convenção Nacional das Igrejas Cristãs Evangélicas Renovadas trata do tema em entrevista exclusiva ao Portal Melodia. Conheça sua opinião.



Portal Melodia – O que é superstição e o que significa?

Pastor Vicente – Superstição é uma coisa que está ligada a pessoa por conta da tradição. No Brasil por termos convivido com pessoas que veio de outros lugares e que trouxeram crendices, algumas pessoas até evangélicas tem algumas superstições. Eu fui criado na igreja, meus pais eram evangélicos, mas minha mãe me repreendia por bobagem como “Não anda de costas, você está agourando sua mãe.” Minha mãe é cristã, mas tinha aquilo arraigado por conta do que tinha vivido. É uma coisa que prende as pessoas, que é negativo porque temos que estar libertos em Jesus Cristo. Paulo disse que podia todas as coisas dentro daquilo que o fortalecia.



Portal Melodia – Como o cristão deve enxergar as superstições?

Pastor Vicente – Deve enxergar como algo maligno. A bíblia diz em João 8:36 “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. E João 8:32 “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ser livre é ser livre destas coisas de ter medo de gato preto, de passar embaixo da escada , isto tudo é bobagem . Isto é uma opressão e em alguns casos se torna uma falta de libertação da pessoa que fica aprisionada a este tipo de coisa.



Portal Melodia – Como diferenciar as superstições das tradições antigas?

Pastor Vicente - Precisa ter uma condição espiritual bem aguçada. Tem coisa que aparentemente é tradição, mas sublinearmente é superstição. Existem tradições boas, mas algumas trazem no seu bojo a superstição e passa para gente. É importante o conhecimento da Palavra, a luz da Bíblia e conselheiros que conhecem bem a Palavra de Deus que possam explicar a diferença entre tradição e superstição. Vide, por exemplo, folclore, cultura. Cultura vem de culto. O culto pode ser do demônio.



Portal Melodia – Como devemos rebater na Palavra as superstições como pular onda, comer lentilhas e se vestir de branco?

Pastor Vicente – Paulo é o grande exemplo como homem de Deus que passou por tantas dificuldades e sofrimentos. O combate deve ser suave. Como estamos nos aproximando do final do ano, tenho falado na igreja sobre o consumismo. Nós somos forçados pela mídia que temos que comprar presentes com a figura do Noel. Eu explico: Você comer com sua família é bíblico, se alegrar,errado é encher a cara, é comprar em várias vezes, parcelamentos a perder de vista, precisa de critério e equilíbrio, para não cair nesta massificação de propaganda. É bom estar com a família sem cometer excessos.



Portal Melodia – Conhece alguma superstição antiga mais comum que tenha visto nas igrejas?

Pastor Vicente – Vemos alguns costumes herdados de igrejas ortodoxas que tinham umas doutrinas. Por exemplo: você tem que entrar e ajoelhar orado. Você não precisa orar ajoelhado, você pode orar e ter uma comunhão extraordinária com Deus sem ajoelhar. Ajoelhar é uma questão individual. Ninguém é obrigado a nada. Às vezes a pessoa vai à igreja e é castigada: é obrigada a ficar uma hora em pé batendo palma ou então cutucar a pessoa ao lado. Às vezes a pessoa do lado não é seu conhecido, tem um marido ciumento. Tem que combater. Tem lugares que você deve virar e dizer para a pessoa ao lado que você o ama. Imagina você eu perto do seu esposo, eu feio deste jeito, careca e barrigudo, e pego em suas mãos e digo: eu te amo. E se a pessoa não gostar, pode reagir mal.



Portal Melodia – O que a igreja deve evitar nesta questão?

Pastor Vicente – A igreja deva evitar as coisas dos números: 7 sextas-feiras, 14 mergulhos. Elias mandou fazer tantas vezes, Josué cercou Jericó durante x meses. Isto não tem nada a ver. A sua comunhão com Deus é estabelecida a partir da sua convivência com Jesus Cristo, não depende de 7, de sal, de pimenta e uma porção de coisas, que você acaba não sabendo se está na igreja ou no centro de macumba. Bala ungida leva comida e vai ungir e sua lata nunca vai faltar (mentira), mas o povo gosta, porque tudo que é místico atrai as pessoas. A igreja deve pregar o genuíno evangelho de Jesus Cristo.



Alcance da fé a todo custo

A superstição tem influenciado os crentes?



Rituais de boa sorte e crenças antigas ainda permeiam os dias atuais. Figas, amuletos e até ações como não passar embaixo da escada, entre outros, persistem em aumentar a superstição das pessoas. Em sua opinião, algumas igrejas de hoje manipulam a fé utilizando alguma superstição? Como o cristão deve reagir a isto? O Pastor Marcio Rabelo da Igreja Metodista Wesleyana em Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias, debate esse assunto com o Portal Melodia.



Portal Melodia - As superstições têm influenciado a vida dos cristãos?



Pastor Marcio Rabelo – Infelizmente tem. As igrejas hoje não estão focando mais salvação ou o poder absoluto de Jesus. Parece que se necessita de algo material: sabonete, rosa, areia, terra....e ai existem invenções. Vivemos em um país que naturalmente é supersticioso (gato preto, passar embaixo de escada e pé de coelho) que continua com isto quando a pessoa se converte, talvez por vir com hábitos e costumes do mundo ou da religião que veio.

Ao invés da igreja educar ou trabalhar a pessoa e dizer que não há necessidade de superstição, ela fala de bênçãos e prosperidades e fazem com que elas precisem de alguma coisa para acrescentar a fé. Ai está o grande problema. É como a água em cima da televisão, parece que precisa do copo com água para ser curada. Não é Jesus que cura para a pessoa, ela passa a focar o copo com água. Então vêm os pensamentos: ah se eu tiver uma rosa vermelha, verde, azul, lilás dentro da minha casa, alguma coisa aconteceria.

Temos que entender que a bíblia diz o seguinte: Tudo que pedirdes ao pai em meu nome (em nome de Jesus), ELE lhe concederá. O poder de Jesus é absoluto: “Em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, porão a mão sobre os enfermos e serão curados..... Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas lhe serão acrescentadas”. Você tem promessas na bíblia sem a necessidade de amuletos, objetos ou de levar 1 real na carteira para ter prosperidade. O grande problema que estamos vivendo é que as pessoas estão vindo para a igreja, mas continuam místicas, crendo em objetos e precisando deles para trazer uma força de fé e não se focam em Jesus e na experiência própria. A questão talvez seja que a pessoa acredita que mudou de religião. O que Cristo quer fazer em nossa vida, não é mudar de religião, é mudar você de vida. É mudar e transformar tua vida. Jesus não é religião. Nós temos uma religião evangélica, mas não é a religião ou ser evangélico que vai me levar para o céu. O que vai me levar para o céu é fazer minha vida abençoada, ter a certeza da minha salvação e a prosperidade e de todas as promessas que existem na bíblia. Não é a igreja ou a religião que me dá isto, é a presença de Cristo na minha vida. Eu querendo Cristo em mim. O grande problema hoje é que não me apresentam a Cristo, me apresentam a soluções através de superstições.



Portal Melodia – Porque então algumas igrejas evangélicas estão se tornando supersticiosas?



Pastor Marcio Rabelo – Estão querendo profissionalizar o evangelho. As igrejas não estão levando as pessoas para ter uma experiência real com Cristo e sim a terem experiência de superstição. Isto dá lucro. A liderança não leva a uma experiência de salvação e transformação e sim uma experiência de fé material baseado em algo tocável, que possa conviver e acrescentar a fé. É o velho hábito de ter toda minha casa no Salmo 91. Qual é a proteção que uma bíblia aberta no Salmo 91? A bíblia aberta no Salmo 91 não traz proteção, o que traz proteção é o Deus do Salmo 91. Quem traz a benção a benção para o lar, a bíblia fala no Salmo 91 : Nenhum mal sucederá, nenhuma praga chegará a sua casa. No primeiro versículo diz: Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo. Não adianta então ter o Salmo 91 aberto em casa, se você não tem Altíssimo na vida. Esse é o problema. Às vezes queremos facilitar as coisas e acabamos ludibriando as pessoas e a fé. A fé vem do ouvir a Palavra de Deus, vem daquilo que eu creio, declaro e vivo. Eu vivo a minha fé em Cristo. Não preciso de mais de nada. Preciso somente de Jesus, de viver para a glória de Deus e crer que ELE é capaz de fazer tudo. Todo poder é mudado nos céus e na terra.



Portal Melodia – A igreja está usando objetos para conquistar mais fiéis?



Pastor Marcio Rabelo – Eu acho que sim, porque facilita. Você conquista mais assistentes e não mais fiéis. Fiel é aquele que se torna membro, vai à igreja, dizima e que tem um pastor. Tem muita igreja que conquista o assistente, aquele que vai e assiste o culto, vai por interesse, buscando o que quer, e se receber, não tem compromisso. Evangelho é compromisso. Eu tenho que ter compromisso com Cristo, com a igreja e tenho que ter um pastor. A bíblia diz que a ovelha ouve a voz do seu pastor. Toda ovelha precisa de um pastor. A igreja está tendo mais fiéis ou assistentes? Acredito que tem mais assistentes que fiéis. Se você for aos cultos, vai ver que cada reunião ou culto é um público diferente. Então naquela igreja não tem muito fiéis. Porque fiel é aquele que anda, vive e está com você. Aquele que gosta de você e tem compromisso. O assistente não, só assiste, gosta, acha simpático e conseguiu o que queria. Infelizmente hoje estas questões de superstições estão fazendo com que as pessoas vão às igrejas por interesses e não porque elas precisam de salvação.

Aliás, é uma pregação que pouco se ouve, sobre salvação. O que adianta eu ter carro, apartamento, morar bem e ter uma casa fora, ter uma empresa, se não tenho Jesus, se não tenho a salvação e a certeza da salvação? Este é o grande problema. As pessoas gostam de ouvir que Deus vai dar prosperidade, isto e aquilo, mas a bíblia diz que você precisa aceitar primeiro Cristo como salvador. Se você não aceita, você pode até ter estas bênçãos, mas você não tem a benção principal que é a salvação e a vida eterna. Você só está bem em um momento. O presente é ótimo e o futuro o que te espera? Hoje está se criando este problema, porque as igrejas estão querendo encher para ter assistentes, pessoas que vão lá para dar testemunhos que são difíceis de acreditar, como dizer que há um ano atrás não tinha nada e agora tem três carros, casa na praia e é dono de empresa. Eu pergunto isto é possível em um ano? Deus respeita a ordem natural das coisas. Ninguém fica rico da noite para o dia, a não ser que jogue e ganhe na loteria. Você vai dizer: Puxa lá o pessoal é próspero e aqui não. Este não é o problema: Lá alguém foi preparado para te contar uma história, que muitas vezes é a história da carochinha. Nem sempre é a verdade. Se parar para analisar, vai lembrar da velha história de uma pessoa dizer que é especializada e que vai te dar números para você jogar e acertar, então porque ela nunca acertou? Você pode olhar a igreja que prega uma coisa e depois olha o líder, que está andando de bicicleta, não mora direito, precisa levantar dinheiro para se sustentar, ele ganha por comissão. Não é uma realidade, não é o que ele está vivendo. Porque quando se prega, ou tem que estar vivendo a situação ou tem que estar buscando viver. Deus faz milagre e não mágica.