LUGAR SEGURO
Pense nisso, pratique isso e viva melhor
Ouvi dizer que quando o País de Gales estava sendo atacado por estrangeiros, foram construídos castelos para proteger seu povo. Quando havia ameaça de ataque inimigo, o povo corria para o castelo. Dentro de cada castelo havia um lugar seguro, chamado "torre”, que era construída sobre uma rocha, tornando muito difícil a vitória do inimigo. Meu desejo é que as palavras de Provérbios 18.10 "Torre forte é o nome do Senhor, a qual o justo se acolhe e está seguro”, estejam sendo uma grande realidade a tudo o que se refere a sua vida meu amado irmão. É obvio de depois de 11 de Setembro passado –quando ações terroristas atingiram os Estados Unidos-, o mundo vem experimentado confrontos capazes de deixar desde o cientista até o mais isolado esquimó, sem explicações. Quem diria que a maior potência econômica e militar do mundo seria atingida de modo tão brutal, como os nossos olhos presenciaram?
É claro que não quero me deter na essência deste assunto que, certamente, já causou enfado em quase todos os habitantes deste planeta. Quero apenas enfatizar o que comentei esses dias com um amigo sobre as crises humanas. Disse-lhe que: “desde que me conheço por gente, tenho visto e sabido do homem sem e com Deus, envolvido a crises”. É claro que o homem com Deus, diante de tudo, é sempre mais do que vencedor. Mesmo que sua vida não esteja livre de tempestades, está sempre livre de naufrágios.
Preciso ressaltar que em meio a todos estes acontecimentos cabe a igreja propagar o seu maior referencial que é “Cristo” com a Sua proposta de vida e “vida com abundancia”. Não há dúvida de que este momento está contribuindo para que milhões de pessoas façam uma revisão no altar e procurem pelas gavetas do conformismo as peças que levaram o altar desmoronar. É obvio, também, que a igreja é a responsável por anunciar sobre os valores eternos: “Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima”. (1 Cor 15:19)
Lamento que hoje a doutrina da salvação tem se limitado a ponto de pouco, ou quase nada se falar em púlpito, pessoalmente ou em família sobre temas relacionados ao arrebatamento, volta de Jesus, milênio, grande tribulação e outros pontos escatológicos que o próprio Espírito Santo se propõe a ensinar a quem desejar: “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras” (João 16:13). Este assunto deve ser explorado com prazer absoluto pois o cristão deve ter o seu tesouro em lugar inacessível pelo reflexo de quaisquer acontecimentos, como vemos no Salmo 46, e nessas célebres palavras de Paulo “As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam (1 Cor 2:9).
Enquanto existem milhares de mulçumanos ultra-radicais prontos para morrerem e matarem, indiscriminadamente, em atentados suicidas, na esperança de que Alá os premiará com um belo paraíso, com no mínimo 60 virgens para cada um, o cristão precisa agir sabendo que, mesmo dispensando sacrifício deste gênero, ele é convidado para uma vida eterna ao lado de Deus por um novo e vivo caminho. Pois sabemos como doutrina básica que foi com esta missão que Jesus veio para resolver o triste impasse que nos separava do Pai como vemos no evangelho de João 14: 1-2-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mas que pena, enquanto que por um lado vemos tamanho radicalismo de gente disposta a morrer com requinte de crueldade, por outro assistimos como teatro barato, avolumada superficialidade no meio cristão, onde ainda prevalece focos de vulnerabilidade e canibalismo espiritual, domados por línguas soltas, corações secos e vazios, capazes de promover transtornos a pastores, igrejas e ministérios. É mesmo a fotografia revelada do retrato “falado e escrito” da segunda carta que o apóstolo Paulo escreveu a seu filho na fé Timóteo no capítulo 3.
Caro leitor (a)! Vamos apresentar, começando por nós, com muito amor e exemplo, que para ser arrebatado por Jesus a qualquer momento, não basta apenas ser virgem, mas é preciso estar com a lâmpada cheia do azeite que se refere a toda pureza e santidade (Mat 25). Precisamos incitar o povo que ouve nossas pregações a fazer da realidade “MARANATA CRISTO VEM” um só eco de celebração. Que cada membro da igreja do Jesus Cristo, confiado ao seu pastoreio direta ou indiretamente, tenha certeza da salvação e viva o dia de hoje como se Cristo voltasse ainda hoje, reconhecendo, como disse o sábio que “não somos seres humanos que vivem uma experiência espiritual, mas que somos seres espirituais que vivem na terra uma pequena experiência humana”.
Então! Cabe a cada ministro(a) do evangelho ensinar com mais determinação que a vinda de Cristo, para raptar a sua amada igreja, deve ser encarada com extremo amor e elevada convicção: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Tim 4:8 .
Isto tudo e muito mais que eu poderia escrever-lhe e que o leitor(a) já pode saber décor e salteado tem haver com a torre que nos é oferecida para oferecermos, à base da graça que nos veio por Cristo Jesus: Cabeça da Igreja real.
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